05 de setembro, 2021

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Fátima é lugar onde Maria nos “ensina a arte da escuta e da intercessão”

A Missa deste domingo, no Recinto de Oração, foi presidida pelo padre Joaquim Ganhão, que exortou os peregrinos à escuta e à caridade, tomando como exemplo a vida de Jesus e o sim de Nossa Senhora.

 

Na Missa deste XXIII Domingo do Tempo Comum, o padre Joaquim Ganhão exortou os peregrinos a “arte da escuta e da comunhão fraterna”.

Tomando como ponto de partida o Evangelho hoje proclamado, que relata o episódio em que Jesus cura um surdo, o capelão do Santuário apresentou a “promessa de salvação que Deus tem para todo os ser humano”.

“Os que estão longe ou de fora, não estão excluídos da comunhão com Deus, mas, também eles podem escutar Deus que, em Jesus Cristo, os cura da surdez à Palavra, para que possam ser salvos e anunciar a todos as maravilhas de Deus.”

Ao refletir sobre o milagre de Jesus, o presidente da celebração apresentou Batismo como momento em que “o Senhor toca a nossa vida, desbloqueia todas as nossas incapacidades para que, como filhos amados, o possamos escutar e anunciar” e perpetivou a vida de Jesus como “uma obra de arte, de beleza e de bondade porque estava enraizado na permanente escuta do Pai que lhe permitia realizar todas as maravilhas que conhecemos”.

“Permanecendo fielmente no seu seguimento, na fidelidade à graça do batismo, também nós, como o surdo-mudo do Evangelho de hoje, podemos pedir a Deus em cada dia que nos abra os ouvidos do nosso coração para escutarmos a Sua Palavra, termos nos nossos lábios palavras de vida e de comunhão fraterna, que brotem de um coração convertido, e nas nossas mãos gestos de caridade autêntica que se hão-de manifestar no acolhimento de todos, sem exceção de ninguém e no discernimento para em tudo sermos fiéis ao Evangelho”, disse, ao apresentar Fátima como lugar onde Nossa Senhora “ensina a arte da escuta e da intercessão”.

“Na Aparição de Setembro a multidão gritava aos pastorinhos muitos pedidos para eles apresentarem a Nossa Senhora. Um deles era também a cura de um surdo-mudo e de muitos outros doentes. Esta súplica continua hoje no coração de muitos peregrinos, na certeza de que, por meio de Maria, o Senhor nos acolhe, nos atende, nos conforta, nos anima e nos dá a alegria de o podermos louvar sempre, porque neste lugar Ele não se cansa de levantar os fracos e de lhes dar vida”, concluiu o sacerdote.

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