05 de julho, 2020

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Vida dos santos Pastorinhos apresentada como estímulo para acolher as exortações de Deus

Na homilia da Missa deste XIV Domingo do tempo comum, o reitor do Santuário desafiou os peregrinos a acolher com esperança e confiança a vida em Deus

 

Milhares de peregrinos participaram na Missa dominical, esta manhã, no Recinto de Oração do Santuário de Fátima, numa celebração presidida pelo reitor do Santuário, padre Carlos Cabecinhas.

A partir da exortação de Jesus presente no Evangelho de hoje “Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei”, o presidente da celebração desafiou os peregrinos a acolher com esperança e confiança a vida em Deus, apresentando como estímulo o exemplo de vida dos Santos Pastorinhos.

“Diante de muitas situações da vida, quando confrontados com a vontade de Deus, olhamos para a nossa fé como um fardo, que torna pesado o nosso dia-a-dia, já por si pesado das dificuldades da vida. Contudo, Jesus assegura-nos que é precisamente o contrário que é verdade”, começou por afirmar o presidente da celebração, sublinhando a liberdade, a alegria e o alívio que a “vontade de Deus” traz.

“As exortações de Jesus ‘vinde a Mim’ e ‘aprendei de Mim’ são desafio a conhecermos o verdadeiro rosto de Deus: clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade e misericórdia”, continuou o sacerdote, caracterizando, deste modo, a presença divida na Humidade a partir das leituras e do salmo do dia.

Centrando, depois, a reflexão na mensagem de Fátima, o reitor do Santuário apresentou o “coração Imaculado de Nossa Senhora” como “refúgio para todos os que se sentem cansados e oprimidos” e caminho que conduz a Jesus e a “aprender Dele a confiança”.

Focando-se no exemplo de santidade dos Pastorinhos, o padre Carlos Cabecinhas deu, a partir das suas vidas, exemplos do que significa acolher as exortações presentes no Evangelho de hoje.

“Através do coração de Maria, Francisco e Jacinta Marto chegam ao coração de Jesus, na atenção aos irmãos, e aí encontram refúgio e conforto, nas dificuldades. São Francisco Marto, na sua alma contemplativa, concretizada nos momentos de oração e companhia a Jesus, que entendia como um desejo de encontro e relação que dava sentido aos seus dias. Por sua vez, Santa Jacinta aprendeu a imitar o coração de Jesus na compaixão para com todos e fez dessa atitude o centro da sua breve vida.”

O sacerdote concluiu a homilia incitando os peregrinos a acolherem as exortações de Jesus, tendo como guia o coração de Maria e estímulo o exemplo dos santos Francisco e Jacinta Marto.

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