14 de março, 2016

 

“Tropário para uma pastora de ovelhas mansas” estreia em Fátima

Projeto reúne seis compositores que trabalham sobre fragmentos das Memórias da Irmã Lúcia

 

O Santuário de Fátima vai apresentar no dia 3 de abril o projeto artístico “Tropário para uma pastora de ovelhas mansas”, uma iniciativa integrada nas comemorações do Centenário das Aparições que reúne o trabalho de seis compositores contemporâneos desafiados a pensar Fátima do ponto de vista musical.

O projeto inicia o Ciclo Musical Ouvir Fátima e propõe “uma leitura musical” das memórias da Irmã Lúcia, juntando um coro- Officium Ensemble- e dois instrumentos: acordeão- Octávio Martins- e piano- João Lucena e Vale, sob a direção artística do maestro Pedro Teixeira.

A partir de um argumento próprio, cada um dos seis tropos reúne fragmentos das memórias escritas a Irmã Lúcia de Jesus e foram concebidos a partir de dois textos: memórias da Irmã Lúcia e Como vejo a Mensagem através dos tempos e dos acontecimentos.

De acordo com o coordenador do projeto de composição, Alfredo Teixeira, “em cada sequência, a narrativa conhece interpolações diversas, mas todos os elementos textuais incluindo os poemas criados ou recolhidos, têm origem nas fontes referidas”, sem que alguma coisa “seja acrescentada”.

Procurou-se tornar o discurso “mais direto” mantendo a “linguagem mística e bucólica de uma pastora vidente que descobre no que a rodeia uma transparência sobrenatural”.

Cada um dos seis tropos foi pensado e composto por um compositor e o trabalho final desenvolveu-se para Coro, Piano e Acordeão. A formação coro-piano e coro-acordeão alternam sempre ao longo da peça.

“Este diálogo tímbrico entre as duas formações evoca também a pluralidade de universos culturais implicados na narrativa de Fátima”, como refere Alfredo Teixeira.

O primeiro tropo, intitulado Memória, para coro-acordeão foi composto por João Madureira; o segundo “O Anjo”, para coro-piano por Alfredo Teixeira. O terceiro tropo designado “A Senhora”, para coro-acordeão foi desenvolvido por Sérgio Azevedo; o quarto- “Francisco”- para coro-piano foi composto por Nuno Côrte-Real e o quinto- “Jacinta”- para coro-acordeão foi composto por Rui Paulo Teixeira. O sexto e último tropo foi composto por Carlos Marecos, para coro-acordeão e piano e intitula-se “Adeus”.

O projecto, que será apresentado na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, espaço com o qual apresenta também uma “particular relação” assumindo-se como uma espécie de “solo arável da sua génese”, tem a direção de Pedro Teixeira, que dirigirá também as vozes do coro Officium Ensemble, que tem se assumido como um dos mais proeminentes grupos vocais portugueses dedicados à música antiga.

CR

 

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