28 de novembro, 2015

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Terra e Céu: peregrinos e santos de Fátima - Exposição evocativa abriu ao público


A exposição temporária evocativa da aparição de setembro de 1917, Terra e Céu: peregrinos e santos de Fátima, está patente no Convivium de Santo Agostinho, piso inferior da Basílica da Santíssima Trindade, diariamente das 9h00 às 19h00 até 31 de outubro de 2016, com entrada livre.
A primeira peça desta exposição, o Cristo de Mont’irás, como que convida a entrar nesta exposição, que segundo Marco Daniel Duarte, comissário da exposição e diretor do Serviço de Estudos e Difusão do Santuário de Fátima, mostra Fátima como «lugar de experiencia de Santidade ao longo do século».
Os acordes da música “A luz de Cristo”, acompanham o visitante num caminho em que Cristo é o princípio e o fim (I núcleo – “Cristo, Princípio e Fim do Caminho), mas Marco Daniel afirma que, para muitos peregrinos que chegam ao Santuário «Fátima não é o fim».
Neste primeiro núcleo, o batismo é relembrado como o princípio desse caminho em Cristo. É possível ver uma pia batismal, velas de batismo, e o primeiro livro de registos de batismos no Santuário de Fátima, entrada data de 12 de maio de 1941. Para o comissário da exposição «A Luz de Cristo que recebemos no batismo e se prolonga toda a vida, é relembrada diariamente em Fátima uma evocação aludida neste núcleo pela presença das velas que os peregrinos utilizam nas procissões.
No II núcleo, “Os pés peregrinos”, o visitante é confrontado com o relato da aparição de setembro de 1917. A pena da Irmã Lúcia descreve «todas as misérias da pobre humanidade» que ali se presenciavam nos rostos e nos pedidos dos muitos peregrinos que chegavam à Cova da Iria. O texto permite fazer o paralelo entre a dor do caminho e a alegria da chegada. É possível ver neste núcleo a obra Via de Ana Sobral e Margarida Gil, vários bordões de peregrinos, e o Báculo Pastoral de Paulo VI e de D. António Marto, bispo da diocese Leiria-Fátima.
No III núcleo, “O alimento da jornada: a palavra e o pão repartidos”, destacam-se imagens dos cuidados para com os peregrinos de Fátima através do lava-pés, acolhimento, e assistência. Este ato de misericórdia é «o mandamento do novo amor […] nas obras reais do agir quotidiano» como se pode ler no painel que ilustra este passo da visita.  
Nos IV e V núcleos (IV – “Subir aos Céus de Fátima: os Santos da Colunata do Santuário” e V – “Os Santos da Cova da Iria: Fátima, lugar de Santidade”) os Santos são apresentados como um exemplo na sua afetividade ao Evangelho. É possível ver várias relíquias de Santos que também foram peregrinos e devotos de Fátima, como é o caso de Alexandrina de Balasar, João Paulo II, Francisco e Jacinta Marto, João XXIII, Padre Pio, entre outros.
No VI e último núcleo, “ Cristo, prémio e coroa da vida”, é possível ver a coroa secundária de Nossa Senhora de Fátima. Como indica o guião da visita, na leitura cristã, a coroa simboliza «plenitude da vida em Deus» e é esta a meta do caminho de santidade. «Terra e Céu é uma ligação permanente a Cristo como chave de leitura para a mensagem de Fátima», afirmou o Diretor do Serviço de Estudos e Difusão na abertura da exposição.
Lugar de grande destaque no caminho de santidade que a Igreja propõe ao mundo contemporâneo, Fátima é, nesta exposição, descrita como lugar de eternidade. A exposição traduz isto mesmo pela gramática da arte. 
 
«De pés firmes porque sulcaram a Terra,
os peregrinos de Fátima olham para o Céu.
Entre a Terra e o céu, tantos nomes que um dia experimentaram
Fátima como lugar de santidade.»
 
Sinopse da exposição aqui
Cátia Filipe

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