“Somos convidados a acolher Maria em nossa casa, na nossa vida”
Reitor do Santuário de Fátima preside peregrinação mensal de janeiro, a primeira no Ano Centenário das Aparições de Nossa Senhora
Foi esta manhã celebrada a primeira peregrinação mensal evocativa das aparições, no ano Centenário das Aparições. Teve início com a recitação do Rosário, pelas 10h00 na Capelinha das Aparições a que se seguiu a Procissão para a Basílica da Santíssima Trindade, onde teve lugar a Eucaristia.
Na homilia, o reitor do Santuário de Fátima desafiou os peregrinos a acolher Maria em sua casa, imitando os seus gestos e as suas atitudes.
“Aqui, em Fátima, ela [Maria] apresentou o seu Coração Imaculado como caminho para chegar a Deus. E será caminho na medida em que aceitarmos imitá-la e seguir os seus ensinamentos”, referiu o Reitor.
O Pe. Carlos Cabecinhas apelou à nossa confiança em Maria, “imitando” Jesus que nos confiou aos seus cuidados maternos.
“Jesus levou ao limite máximo o Seu amor, no limite extremo da sua vida deu-nos tudo, até a sua mãe”, disse o Pe. Carlos.
Referiu também os vários apelos que Maria nos faz com as suas atitudes e gestos concretos, apelos estes que se encontram na mensagem de Fátima.
“O apelo à oração e à adoração, dando a Deus, Santíssima Trindade, o lugar central da vida; o convite a fazer da própria vida uma oferta a Deus; o desafio a consolar Jesus Cristo e a fazer a experiência do encontro com Ele, vivo e ressuscitado na Eucaristia; a atenção aos outros, sobretudo os mais pobres e os que vivem longe de Deus”, salientou o prelado.
O Pe. Carlos Cabecinhas terminou a homilia com o desejo de que este ano “faça crescer a nossa confiança em Maria”.
“Que este Ano Jubilar do Centenário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima faça crescer a nossa confiança em Maria, nossa Mãe e nosso refúgio”, afirmou o Reitor do Santuário de Fátima.
Com esta Eucaristia concluiu-se também o congresso da Associação de Reitores de Santuários, iniciado no dia 10 de janeiro, durante o qual os participantes tiveram a oportunidade de refletir sobre a esperança cristã num mundo cheio de violência e em Maria como portadora desta esperança.
|