12 de maio, 2008

O ofertório da Eucaristia Internacional de 13 de Maio de 2008 no Santuário de Fátima reverterá para as vítimas do conflito do Darfur. Será entregue à Caritas Nacional.
"As Nações Unidas e a comunidade internacional estão altamente preocupadas com o conflito no Darfur: morreram já duzentas mil pessoas; mais dois milhões e meio tiveram de abandonar as suas terras. Com este acto excepcional, respondemos a um apelo da Igreja do Sudão. Cristãos, muçulmanos e outros são todos nossos irmãos. O pouco ou muito que podemos oferecer – nem que seja um cêntimo, como o óbulo da viúva – será um sinal da nossa solidariedade cristã", foi referido no início do Ofertório da Eucaristia internacional aniversária de Maio 2008.
Ainda durante este momento em que os peregrinos foram exortados à solidariedade, o comentador da celebração explicou a importância do gesto solidário: "Neste ofertório, ressoa o apelo de Deus à nossa generosidade. Damos do que já nos foi dado pelo Dador de todos os bens. A África é o nosso continente mais vizinho. Muitos países adoptaram como idioma oficial uma língua que lhes foi levada pela Europa. As nossas relações de proximidade são uma honra; são uma ocasião de comunhão recíproca; são também uma missão, uma responsabilidade histórica, que a Providência nos confia, à África e a nós. Este ofertório ficará para todos como um apelo e uma advertência. A Europa deve amar a África, como um irmão deve amar o seu irmão".
Enquanto decorria o ofertório, um grupo de irmãs africanas e timorenses aproximava-se do altar central. No patamar central da escadaria do Recinto do Santuário de Fátima, as irmãs cantavam e dançavam a dança africana "Tambúla a gana", onde se canta "Tomai, Senhor, o nosso pão e tudo o que temos: o nosso vinho, a nossa vida, o mundo inteiro, todos os nossos problemas, a nossa igreja, as nossas famílias, os nossos sofrimentos".
ARQUIVO:
Recorde-se que  D. Daniel Marko Kur Adwok, Bispo Auxiliar de Cartum, no Sudão, esteve em Portugal durante a primeira semana de Dezembro de 2008, a convite da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS). Na ocasião, o prelado alertou para a dramática situação vivida no Sudão e foi recebido em audiência por alguns dignitários da Igreja Portuguesa.
Na tarde de 8 de Dezembro, proferiu, na Casa de Nossa Senhora das Dores, no Santuário de Fátima, uma conferência sobre a situação dos cristãos naquele país de África, com particular atenção para a questão da violência na região do Darfur.
As palavras de abertura da conferência de D. Adwok couberam ao Reitor do Santuário de Fátima, Mons. Luciano Guerra.
Na ocasião, Mons. Luciano Guerra anunciou que o Santuário de Fátima iria desenvolver uma iniciativa concreta que ajudar o povo do Sudão. A iniciativa concretiza-se agora, em 13 de Maio de 2008.
Os resultados do peditório da Peregrinação Internacional de Maio 2008 reverterão para os povos do Darfur. Serão entregues à Caritas de Portugal.
Ainda a propósito da presença do prelado sudanês em Fátima, no dia 9 de Dezembro de 2007 (Domingo), D. Daniel Adwok teve a Presidência de Honra na Celebração Eucarística das 11h00, na Igreja da Santíssima Trindade.
Durante a homilia, o Bispo Auxiliar de Cartum falou sobre a grave situação do seu país:  «As duas guerras civis que têm devastado o meu país, o Sudão, são certamente o resultado de as pessoas não se quererem aceitar umas às outras. A guerra no Sul do Sudão, que terminou nos fins de Janeiro de 2005, ainda nos está a causar problemas no que respeita à implementação do protocolo acordado entre as partes. O conflito do Darfur ainda não encontrou o caminho para uma genuína resolução. O Darfur e o Sul do Sudão são habitados por povos de etnias tribais africanas com a única diferença de que o povo do Darfur é predominantemente Muçulmano, embora ambos sofram igualmente às mãos das elites governantes, as quais são compostas sobretudo por Árabes ou pessoas de origem árabe. O Governo do Sudão tem um programa de islamização da nação e esta foi, em parte, uma das principais causas da guerra civil no sul do país, em primeiro lugar. Por isto se pode ver quão difícil se apresenta a situação para a Igreja. Mas a Igreja, como São Paulo diz na segunda leitura, nunca desistiu de ter esperança, e assim a sua fé foi reforçada ao ponto de cuidar dos verdadeiros pobres, aqueles que não têm voz. Os programas da Igreja vão desde a educação à saúde e ao provimento de habitação e alimentos. Estes são serviços prestados a seres humanos em necessidade. A situação que nos levou a esta iniciativa foi criada pela negação de justiça, uma virtude que neste (segundo) Domingo de Advento é ao mesmo tempo a imagem do Doador e um mandamento para aquele que foi baptizado no ‘Espírito e no Fogo’».

O ofertório de 13 de Maio de 2008 no Santuário de Fátima reverterá para as vítimas do conflito do Darfur.
Recorde-se que  D. Daniel Marko Kur Adwok, Bispo Auxiliar de Cartum, no Sudão, esteve em Portugal durante a primeira semana de Dezembro de 2008, a convite da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS). Na ocasião, o prelado alertou para a dramática situação vivida no Sudão e foi recebido em audiência por alguns dignitários da Igreja Portuguesa.
Na tarde de 8 de Dezembro, proferiu, na Casa de Nossa Senhora das Dores, no Santuário de Fátima, uma conferência sobre a situação dos cristãos naquele país de África, com particular atenção para a questão da violência na região do Darfur.
As palavras de abertura da conferência de D. Adwok couberam ao Reitor do Santuário de Fátima, Mons. Luciano Guerra.
Na ocasião, Mons. Luciano Guerra anunciou que o Santuário de Fátima iria desenvolver uma iniciativa concreta que ajudar o povo do Sudão. A iniciativa concretiza-se agora, em 13 de Maio de 2008.
Os resultados do peditório da Peregrinação Internacional de Maio 2008 reverterão para os povos do Darfur. Serão entregues à Caritas de Portugal.
Ainda a propósito da presença do prelado sudanês em Fátima, no dia 9 de Dezembro de 2007 (Domingo), D. Daniel Adwok teve a Presidência de Honra na Celebração Eucarística das 11h00, na Igreja da Santíssima Trindade.
Durante a homilia, o Bispo Auxiliar de Cartum falou sobre a grave situação do seu país:  «As duas guerras civis que têm devastado o meu país, o Sudão, são certamente o resultado de as pessoas não se quererem aceitar umas às outras. A guerra no Sul do Sudão, que terminou nos fins de Janeiro de 2005, ainda nos está a causar problemas no que respeita à implementação do protocolo acordado entre as partes. O conflito do Darfur ainda não encontrou o caminho para uma genuína resolução. O Darfur e o Sul do Sudão são habitados por povos de etnias tribais africanas com a única diferença de que o povo do Darfur é predominantemente Muçulmano, embora ambos sofram igualmente às mãos das elites governantes, as quais são compostas sobretudo por Árabes ou pessoas de origem árabe. O Governo do Sudão tem um programa de islamização da nação e esta foi, em parte, uma das principais causas da guerra civil no sul do país, em primeiro lugar. Por isto se pode ver quão difícil se apresenta a situação para a Igreja. Mas a Igreja, como São Paulo diz na segunda leitura, nunca desistiu de ter esperança, e assim a sua fé foi reforçada ao ponto de cuidar dos verdadeiros pobres, aqueles que não têm voz. Os programas da Igreja vão desde a educação à saúde e ao provimento de habitação e alimentos. Estes são serviços prestados a seres humanos em necessidade. A situação que nos levou a esta iniciativa foi criada pela negação de justiça, uma virtude que neste (segundo) Domingo de Advento é ao mesmo tempo a imagem do Doador e um mandamento para aquele que foi baptizado no ‘Espírito e no Fogo’».

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