31 de maio, 2018
Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo celebrada do Santuário de FátimaRecinto de Oração acolheu missa presidida pelo Reitor, o Pe. Carlos Cabecinhas
A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo foi celebrada do Santuário de Fátima, numa missa no Recinto de Oração, presidida pelo Reitor, o Pe. Carlos Cabecinhas. Para esta celebração inscreveram se nos Serviços do Santuário 6 grupos oriundos de Portugal, China, E.U.A, Itália, Polónia e Reino Unido. Aos muitos peregrinos presentes, o Pe. Carlos Cabecinhas lembrou que na Eucaristia é cumprida de forma “inigualável” a promessa que Jesus Cristo fez: “Eu estou convosco até ao fim dos tempos”. “Daí o lugar central da Eucaristia na vida cristã: é o grande sacramento do encontro com Cristo, da comunhão com Ele, dessa união profunda que nos transmite a Sua vida divina”, explicou o Pe. Carlos Cabecinhas. Segundo as palavras do Reitor, a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo “é momento de ação de graças a Deus por tão grande dom” e “é convite à adoração”. “O verdadeiro sacrifício, o sacrifício verdadeiramente eficaz é a entrega de si realizada por Jesus Cristo e permanentemente tornada presente na Eucaristia”, no entanto “Este sacrifício, esta oferta da própria vida, não se restringe ao momento da paixão”, lembrou. O Pe. Carlos Cabecinhas considera que Jesus Cristo viveu em “atitude de doação, como permanente entrega”. “A sua morte na cruz não foi um momento isolado: foi a consequência desta vida”, afirmou, explicando ainda que a Eucaristia, instituída por Jesus na última ceia, é “a celebração desta entrega de Jesus Cristo por nós”. “Celebrar a Eucaristia é fazer memória da entrega de Cristo por nós, tornando-a presente e salvífica para nós hoje”. Ao lembrar esta “dinâmica de doação”, o Pe. Carlos Cabecinhas, recordou os Pastorinhos de Fátima, que através do seu testemunho, vivem “esta atitude eucarística, a preocupação constante de viverem em contínua entrega e doação de si mesmos a Deus e, consequentemente, aos outros”. “É neste sentido que se devem entender os sacrifícios pelos pecadores, a partilha da merenda com os pobres... E é na Eucaristia que encontram a força para viveram essa atitude de oferta das próprias vidas. Daí o desejo de receberem o “Jesus Escondido” em comunhão; de estarem junto d'Ele em adoração”, esclareceu. O Recinto de Oração, no programa de celebrações para este dia, acolhe esta tarde a procissão eucarística, pelas 17h30. |