01 de janeiro, 2018
Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus foi evocada no Santuário de FátimaBasílica da Santíssima Trindade acolheu celebração no primeiro dia do ano
A Basílica da Santíssima Trindade, no Santuário de Fátima, acolheu esta manhã a celebração da eucaristia, presidida pelo reitor, o Pe. Carlos Cabecinhas, e na qual foi evocada a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. “Começamos cada novo ano contemplando o Presépio e celebrando Santa Maria, Mãe de Deus”, lembrou o Pe. Carlos Cabecinhas afirmando que “entrar no novo ano de 2018 sob a sua proteção materna significa confiar-lhe as nossas esperanças, anseios e expectativas”. O reitor explicou que a expressão vulgarmente utilizada «ano novo vida nova», “não se trata de um automatismo”, uma vez que a mudança de ano, no calendário, “não faz mudar automaticamente a vida”. “Começando cada novo ano com a celebração de Santa Maria, Mãe de Deus, não pedimos apenas a ajuda e intercessão de Nossa Senhora: aceitamos também o apelo a imitarmos as suas atitudes, pois contemplando o seu exemplo e imitando-o, podemos fazer com que este novo ano signifique efetivamente «vida nova»”, recordou. Perante os muitos peregrinos presentes na Basílica da Santíssima Trindade, o Pe. Carlos Cabecinhas explicou que “Deus não dispensa a colaboração humana”, uma vez que foi o “sim” de Maria que tornou possível o “milagre do Natal”. “É por ela que nos chega a salvação. Por seu intermédio, nós recebemos a maior das bênçãos de Deus, o maior dos Seus dons: o Seu próprio Filho que, no Menino do presépio, assume a nossa condição, as nossas dores, preocupações e anseios. Maria, manifestando disponibilidade ao plano salvífico de Deus, mostra-nos como é possível fazer Jesus nascer no mundo: através de um “sim” incondicional à vontade de Deus”. O reitor considera que “com Maria, como Maria e com a sua ajuda, somos convidados a estar disponíveis para a vontade de Deus ao longo deste novo ano, para que ele signifique efetivamente «vida nova»: uma vida posta ao serviço de Deus e do Seu amor”. Neste âmbito, foi deixado um alerta: “São os humildes e os pobres, aqueles que não são orgulhosos nem auto-suficientes que podem experimentar a alegria do Natal”. “São os que se sabem frágeis e necessitados de Deus que se alegram porque o Senhor vem à sua vida”, reiterou. O Pe. Carlos recordou os peregrinos que Maria é um “exemplo” na forma “a louvar a Deus e a glorificá-Lo pelas maravilhas que realiza em nosso favor”. “O Magnificat não é o canto de Maria, é o canto de cada um de nós quando há necessidade de Deus”, precisou. Deste modo, somos desafiados “a aprender d'Ela e com Ela a escutar o que Deus nos diz através dos acontecimentos e das pessoas; o desafio a aprender d'Ela e com Ela a reconhecer os muitos modos pelos quais Deus se faz presente nas nossas vidas”. Fez-se anunciar junto do Serviço de Peregrinos do Santuário de Fátima um grupo de peregrinos portugueses. Neste Dia Mundial da Paz, após a missa das 15h00, celebrada na Basílica da Santíssima Trindade, haverá Procissão Eucarística para o Altar do Recinto, pela paz no mundo, no 58.º aniversário do Lausperene neste Santuário. Não haverá Rosário às 16h00 na Capelinha das Aparições, nem Vésperas na Basílica do Rosário às 17h30. |