04 de outubro, 2020
Só uma vida centrada em Deus pode dar frutos, afirma reitor do Santuário de FátimaSantuário evoca dia da Igreja Diocesana de Leiria-Fátima na celebração dominical
O reitor do Santuário de Fátima afirmou esta manhã, na Missa dominical, no Recinto de Oração, que só uma vida centrada em Deus pode dar frutos. Ao comentar o Evangelho que é proclamado este domingo em toda a Igreja, e que conta a parábola dos vinhateiros assassinos, o padre Carlos Cabecinhas destacou que Jesus coloca os seus interlocutores diante das suas responsabilidades, dizendo-lhes que Deus continua hoje a esperar frutos na sua vinha daqueles que enviou a trabalhar nela. “A palavra fala-nos do amor e do desvelo de Deus para connosco, e exorta-nos a responder a este amor com frutos que Ele espera da nossa vida” afirmou o responsável destacando que esses frutos “se manifestam nas atitudes, no amor a Deus e aos irmãos, nas pequenas coisas”. “Os frutos que somos desafiados a produzir são os que decorrem de uma vida de olhos postos em Deus conscientes do Seu amor”, enfatizou destacando a necessidade que os cristãos têm de “corresponder com amor ao imenso amor que Deus tem por nós”, apesar “da nossa indiferença, dos esquecimentos, das ingratidões e das infidelidades”. Por isso conclui: “se permanece o amor por nós, em qualquer circunstância, também permanece o desafio para que a nossa vida produza frutos agradáveis a Deus e seja uma resposta de amor ao amor que Deus tem por nós”. O reitor do Santuário lembrou a este propósito Nossa Senhora e os Santos Pastorinhos de Fátima, Francisco e Jacinta Marto, como exemplos concretos a imitar. “Nos Santos Pastorinhos de Fátima vemos uma vida centrada em Deus e um desejo permanente de corresponder ao amor de Deus, que somos convidados a imitar”, concluiu. A Igreja Portuguesa inicia este domingo a Semana Nacional da Educação Cristã e a diocese de Leiria-Fátima celebra o Dia da Igreja Diocesana, factos lembrados durante a oração dos fieis. Devido à afluência de peregrinos, o Santuário de Fátima decidiu encerrar, no inicio da celebração, três das suas oito entradas, mais próximas da Capelinha das Aparições e Altar, para garantir a ocupação em segurança do espaço, isto é, o distanciamento físico aconselhado para pessoas que não são coabitantes ou não pertencem ao mesmo grupo. Antes, durante e após a celebração, repetiram-se por várias vezes os avisos do comentador para se manter o distanciamento físico entre os peregrinos. A esmagadora maioria das pessoas usava máscara. Muitos dos peregrinos estavam em grupo ou em família e a ocupação que fizeram do espaço traduzia essa ligação. Uma vez mais, a decisão do Santuário foi tomada com sentido de responsabilidade, tendo em conta a informação dos acolhedores no Recinto; a vigilância eletrónica através do recurso a imagens e a informação da GNR relativa à ocupação dos parques. |