29 de junho, 2006

 
D. Stanislaw Dziwisz, Secretário Pessoal do Papa João Paulo II e actual Cardeal Arcebispo de Cracóvia (Polónia), presidiu à Peregrinação Internacional Aniversária de Maio 2006, a 12 e 13 de Maio, vinte e cinco anos após o atentado de João Paulo II, em Roma.
"Sou um humilde servidor deste grande Papa (João Paulo II) e, ao mesmo tempo, afortunada testemunha da sua santidade", disse o Cardeal de Cracóvia, durante a sua homilia na Eucaristia Internacional do dia 13 - Festa de Nossa Senhora de Fátima, lida pelo Bispo Auxiliar de Évora.
 

13 de Maio de 2006
Duzentos e cinquenta mil peregrinos estiveram no dia 13 de Maio no Recinto de Oração do Santuário em Fátima a participar nas cerimónias da Peregrinação Internacional Aniversária, 89 anos após a aparição de Nossa Senhora na Cova da Iria. Muitos outros acompanharam as celebrações do exterior do Recinto que se tornou demasiado diminuto para acolher a multidão de fiéis.
Vinte e cinco anos após o atentado de João Paulo II na Praça de S. Pedro, em Roma, presidiu a este encontro de fé em Fátima o Secretário Pessoal do falecido Sumo Pontífice, D. Stanislaw Dziwisz.
"Continuamos a agradecer ao Senhor e à sua Mãe Santíssima a vida dele, consumida ao longo dos sucessivos 24 anos de serviço fiel a Deus, à Igreja e à humanidade inteira", disse o Arcebispo de Cracóvia durante a homilia acrescentando "Para isto aqui vim: agradecer. Para dizer o meu muito obrigado pessoal e o obrigado da Igreja que está em Cracóvia, agora confiada aos meus cuidados pastorais pelo Papa Bento XVI".
No final das cerimónias, o Adminstrador Apostólico da Diocese de Leiria-Fátima enviou uma mensagem ao Santo  Padre Bento XVI.
"Muitos milhares de Peregrinos de todas as Nações, neste Santuário Mariano de Fátima, Portugal, sob a presidência do Senhor Cardeal Stanislaw Dziwisz, Arcebispo de Krakóv, lembramos o saudoso Papa João Paulo II, fazemos memória do louco atentado de há 25 anos na Praça de S. Pedro, em Roma, e condenamos toda a espécie de violência.O tema da nossa peregrinação faz-se eco de S. Paulo: «Não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santos?» ( 1 Cor. 6,20) .
Rezamos pela efectiva dignidade humana e pela justiça, para que haja paz.
Sabemos que a Mensagem de Fátima é o Evangelho e continua a ser um forte apelo à Conversão que é o segredo da Paz.
Prometemos à Mãe ouvir e seguir na verdade o seu Filho, único Salvador, Jesus Cristo.
Santo Padre Bento XVI, saudamos afectivamente Vossa Santidade, agradecendo toda a acção de Pastor e o magistério pontifício, nomeadamente a encíclica programática "Deus Cari tas est".
Todos os dias reza-se no Santuário de Fátima pelo Papa. Esperamos voltar a ver e ouvir Vossa Santidade neste Santuário Mariano, que é "altar do mundo".
Pedimos aos pastorinhos Francisco e Jacinta que nos ajude a viver e promover a Mensagem de Fátima.
Que Deus abençoe e proteja Vossa Santidade, o nosso Papa Bento XVI.
Apresentamos filiais cumprimentos e solicitamos a Bênção Apostólica".
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Na Eucaristia do dia 13, presidida pelo Arcebispo de Cracóvia e com 408 concelebrantes, comungaram cinquenta mil fiéis.
Homilia do Sr. Cardeal Arcebispo de Cracóvia, proferida no dia 13 de Maio de 2006, durante a Missa Internacional celebrativa dos 89 anos da Aparição de Nossa Senhora:
Amados Irmãos e Irmãs,
Hoje, na Liturgia da Palavra, é-nos oferecida a visão escrita pelo Apóstolo João no livro do Apocalipse: «Uma mulher revestida com o Sol, e a Lua debaixo dos pés; na cabeça, uma coroa de doze estrelas» (Ap 12, 1). Estava para ser mãe. Um dragão «colocou-se diante da mulher ( ... ) para lhe devorar o Filho assim que nascesse» (Ap 12, 4). Este texto inspirado alude assim à Mulher que estava junto da Cruz do Filho moribundo, padecendo uma, pena talvez mais atroz que as dores de parto. Bem sabemos que a mulher da referida visão e a Mulher juntada cruz são a mesma: é Maria, Mãe de Deus. Lá, no Gólgota, poder-Lhe-ia parecer que o dragão maligno estivesse verdadeira e irrevogavelmente devorando o seu Filho. Mas, a visão do Apocalipse faz-nos compreender que Ele nascera, não para ser derrotado, mas para derrotar toda e qualquer forma de malvadez. Precisamente quando parecia que a morte tinha vencido, «o grande dragão, a antiga serpente, o diabo ou satanás, como lhe chamam, o sedutor do mundo inteiro, foi precipitado na terra, juntamente com os seus anjos» (Ap 12, 9). Será que então Maria já o sabia? Ter-Lhe-á passado pela mente aquela promessa do Criador pronunciada contra a antiga serpente: «Estabelecerei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela. Esta há-de atingir-te na cabeça, e tu a atingirás no calcanhar» (Gn 3, 15)? Cremos que sim. Cremos que, junto da cruz, Maria, embora sofrendo infinitamente em seu coração materno, manteve a fé, teve a certeza de que precisamente então tinha chegado a hora da salvação, cumpriam-se os desígnios de Deus; a morte do seu Filho não é uma derrota, não é o fim, mas o princípio de nova era do mundo e da humanidade.
Foi por isso que acolheu, com ânimo dócil, estas palavras de Jesus: «Mulher, eis o teu filho». Este apelativo «Mulher», em vez de «mãe», não podia entendê-lo senão como uma alusão à primeira mulher, mãe de todos os viventes, que, há séculos, esperava o dia da libertação dos seus filhos da opressão da morte. E assim Maria deixou que João A levasse para a casa dele, aceitando deste modo que, nos séculos futuros, todos os homens pudessem convidá-La para a própria casa, gozar da sua presença e, do seu sofrimento e simultaneamente da sua fé, colher a certeza de estarem redimidos e destinados a p´artilhar a glória d´ Aquele que derrotou a morte e ao terceiro dia ressuscitou. E, entre os homens destas gerações que pertencem à estirpe do discípulo entregue a Maria estamos nós também. E acreditamos que, por desígnio de, Deus, a sua protecção não se limita apenas à nossa vida espiritual, mas abarca toda a nossa existência diária.
Guiados por esta convicção, podemos dizer que há vinte e cinco anos, graças precisamente à protecção de Maria, aconteceu um milagre. Graças à Sua intercessão, foi salvo o Papa João Paulo II, gravemente ferido pela bala mortífera do sicário. O próprio João Paulo II acreditava firmemente que «uma mão disparou, mas outra guiou a bala». Quando veio aqui, a Fátima, um ano depois do tresloucado gesto de Agca, o Papa houve por bem confessá-lo com estas palavras: «Venho hoje aqui, porque exactamente neste mesmo dia do mês, no ano passado, se dava na Praça de São Pedro, em Roma, o atentado à vida do Papa, que misteriosamente coincidiu com o aniversário da primeira aparição de Fátima, a qual se verificou a 13 de Maio de 1917. Estas datas encontraram-se entre si de tal maneira que me pareceu reconhecer nisso um chamamento especial para vir aqui. E eis que hoje aqui estou. Vim para agradecer à Divina Providência, neste lugar que a Mãe de Deus parece ter escolhido de modo tão particular. "Misericordiae Domini, quia non sumus consumpti - Foi graças ao Senhor que não fomos aniquilados" (Lam 3, 22) - repito uma vez mais com o profeta».
Hoje - estou certo! - João Paulo Ir está na casa do Pai, mas nós não esquecemos aquilo que então teve de experimentar. Continuamos a agradecer ao Senhor e à sua Mãe Santíssima a vida dele, consumida ao longo dos sucessivos vinte e quatro anos no serviço fiel a Deus, à Igreja e à humanidade inteira. Foi por isso que acolhi de boa vontade o convite que o Bispo de Fátima me fez para vir aqui presidir a esta solene liturgia. Sou um humilde servidor deste grande Papa e, ao mesmo tempo, afortunada testemunha da sua santidade. Para isto, aqui vim: para agradecer. Para dizer o meu obrigado pessoal e o obrigado da Igreja que está em Cracóvia, agora confiada aos meus cuidados pastorais pelo Papa Bento XVI. É um obrigado em uníssono pelo extraordinário dom de Deus que se manifestou no pontificado de João Paulo II.
Um pontificado iniciado - quem não o recorda?! - com aquele corajoso apelo feito a todos os homens da terra: «Não tenhais medo. Abri, antes escancarai as portas a Cristo!». Um pontificado vivido repetindo cada dia o mote: «Totus tuus, Maria», e não só com as palavras, mas verdadeiramente com um espírito de total dedicação mesmo até aos últimos dias da agonia e na hora da morte. Graças sem dúvida à tal dedicação, tomou-se em nossos dias protagonista no cumprimento da mensagem que Maria deu aos Pastorinhos. Na verdade, depois do atentado de 13 de Maio de 1981, Ele próprio pediu o envelope que continha a terceira parte do «segredo». Como se sabe, logo pensou na consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria, tendo ele mesmo composto uma oração para o denominado «Acto de Entrega» que havia de celebrar-se na Basílica de Santa Maria Maior na solenidade do Pentecostes, dia 7 de Junho de 1981. Vendo-Se forçadamente impedido de estar presente, o Papa faz chegar a sua alocução em radiomensagem. São palavras suas: «Ó Mãe dos homens e dos povos, ( ... ) acolhei o nosso brado, dirigido no Espírito Santo directamente ao Vosso coração, e abraçai com o amor da Mãe e da Serva do Senhor aqueles que mais esperam por este abraço e, ao mesmo tempo, aqueles cuja entrega Vós também esperais de maneira particular. Tomai sob a Vossa protecção materna a inteira família humana que, com enlevo afectuoso, nós Vos confiamos, ó Mãe. Que se aproxime para todos o tempo da paz e da liberdade, o tempo da verdade, da justiça e da esperança». Para corresponder mais plenamente às solicitações de «Nossa Senhora», o nosso Santo Padre quis explicitar, durante o Ano Santo da Redenção, aquele Acto de Entrega de 7 de Junho de 1981 e que tinha repetido aqui, em Fátima, a 13 de Maio de 1982. E, assim, no dia em que se recorda o fiat pronunciado por Maria no momento da Anunciação, em 25 de Março de 1984 na Praça de São Pedro, o Papa, em união espiritual com todos os Bispos do mundo anteriormente «convocados», entregou ao Coração Imaculado de Maria os homens e os povos. A Irmã Lúcia confirmou pessoalmente que tal acto, solene e universal, de consagração correspondia àquilo que Nossa Senhora queria.
Não podia falhar este acto, quando se experimentara já a verdade das palavras de Maria: «Se atenderem a meus pedidos, a Rússia converter-se-á e terão paz; se não, espalhará os seus erros pelo mundo, etc.». Houve demasiado sangue, demasiados horrores espalhados pelo mundo, porque os pedidos de Nossa Senhora ainda não tinham sido acolhidos. E, ao contrário, quantas coisas mudaram na Europa e no mundo desde 1981 até ao dia de hoje. O comunismo ateu foi derrotado, e hoje os povos oprimidos podem viver em paz. Não podemos deixar de agradecer ao Senhor a realização da promessa de Maria. E agradecidos estamos a João Paulo II pela sua sabedoria, docilidade e coragem.  1
Ele acreditava que, desde quando Jesus, ao morrer na cruz, disse a João: «Eis a tua Mãe», desde quando «o discípulo A recebeu em sua casa», o mistério da maternidade espiritual de Maria teve a sua realização na história com uma amplitude ilimitada. Como bem sabemos, maternidade quer dizer solicitude pela vida do filho. Ora, se Maria é mãe de todos os homens, a sua solicitude pela vida do homem tem um alcance universal. A solicitude de uma mãe abraça o homem inteiro. A maternidade de Maria tem o seu início nos cuidados maternos prestados a Cristo. Foi movida por este sentido de solicitude para com os discípulos do Filho que Ela, ao pé da cruz, aceitou João e, nele, todo o homem e o homem todo. Maria abraça a todos com um amor particular no Espírito Santo. De facto, é o Espírito Santo que, como professamos no nosso Credo, «dá a vida». É Ele que dá a plenitude da vida que leva até à eternidade. Ora, a maternidade espiritual de Maria é participação no poder do Espírito Santo. E esta maternidade torna-se plenamente compreensível no serviço humilde d´ Aquela que diz de Si própria: «Eis a escrava do Senhor» (Le 1,38).
Hoje, estamos reunidos ao redor da nossa Mãe, Maria Santíssima.
Contemplamo- La ao pé da Cruz e na glória apocalíptica da mulher vestida de
sol. No meio destes dois mistérios, encontramo-nos nós como filhos protegidos pelo amor d’ Ela, que nos acompanha em nossas vicissitudes terrenas até passarmos para a casa do Pai. Estamos cientes de que, sem a sua protecção, o nosso mundo acabaria esmagado sob o peso do mal, que, como aparece dramaticamente descrito no dragão do Apocalipse, espera diante da parturiente para devorar o filho indefeso. E daí a nossa oração, repetindo as palavras de João Paulo II: «Ó Mãe dos homens e dos povos, Vós que "conheceis todos os seus sofrimentos e as suas esperanças", Vós que sentis maternalmente todas as lutas entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, que abalam o mundo contemporâneo, acolhei o nosso clamor, que, movidos pelo Espírito Santo, elevamos directamente ao vosso Coração, e abraçai com o amor da Mãe e da
Serva este nosso mundo humano, que Vos confiamos e consagramos, cheios de inquietação pela sorte terrena e eterna dos homens e dos povos. ( ... ) À vossa protecção nos acolhemos, Santa Mãe de Deus!». Amen.

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O Amor dos peregrinos de Fátima a João Paulo II
“Este é um dia 13 de Maio muito extraordinário”, afirmou Mons. Luciano Guerra acrescentando que a presença em Fátima do Cardeal Arcebispo de Cracóvia, secretário pessoal do falecido Papa João Paulo II, terá sido o principal motivo do grande número dos peregrinos em Fátima. “Eu penso que se deve ao facto de o presidente da Peregrinação ser D. Stanislaw Dziwisz, que foi o secretário do Papa João Paulo II, e os peregrinos terem um grande amor ao falecido Papa”. Em declarações à Sala de Imprensa do Santuário, o Reitor do Santuário de Fátima afirmou-se também “impressionado com o grande número de pessoas a assistir às cerimónias nas laterais ao recinto”.


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Informação da Secretaria dos Servitas

De acordo com informação da Secretaria dos Servitas, até às 13h00 de 13 de Maio tinham sido assistidos no Posto de Socorros do Santuário 850 peregrinos e 1376 no Lava-pés. Realizaram-se 5223 confissões e foram cumpridas 2183 promessas na Capelinha. Para a Bênção dos Doentes foram admitidas 491 pessoas. No total, foram acolhidos 10.123 peregrinos.
Estiveram ao serviço no Santuário de Fátima, para a assistência acima descrita 213 pessoas da Associação Servitas de Fátima, 30 escuteiros, dois médicos e sete enfermeiros.


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Operação “Fátima” decorreu dentro da normalidade
“A Operação Fátima decorreu de forma positiva. Este foi o balanço efectuado após dois dias de apoios e assistência aos peregrinos, embora o número de fiéis tivesse superado as expectativas. No local, estiveram cerca 220 elementos da Protecção Civil, que efectuaram 2.300 assistências”. È desta forma que o Governo Civil de Santarém qualifica as acções levadas a efeito em Fátima durante a Peregrinação Internacional Aniversária de Maio.
Os dados finais, fornecidos pela Protecção Civil de Santarém apontam para, até 16h20 do dia 13 de Maio, um total de 2.314 assistências, 24 evacuações secundárias, três incêndios 3 (resultantes de descuidos com velas), 44 evacuações para postos de socorros, apoio a 23 peregrinos perdidos e sete intervenções da  viatura de emergência.
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12 de Maio de 2006
Nas palavras de saudação, proferidas no início da oração do Rosário, no noite de 12 de Maio, na Capelinha das Aparições, D. Stanislaw Dziwisz, apresentou-se como "peregrino" de Fátima.
"Estou profundamente convencido que o Servo de Deus João Paulo II pelo mistério do convívio dos santos, está aqui connosco, prestando homenagens a Maria. E que a nós todos – como diz o Santo Padre Bento XVI – abençoa da janela da Casa do Pai do Céu", afirmou o Arcebispo de Cracóvia, que recodou a primeira visita de João Paulo a Fátima, a 13 de Maio de 1982, ocasião em que o falecido Sumo Pontífice agradeceu a Nossa Senhora ter sido salvo do atentado perpetrado um ano antes na Praça de S. Pedro.
"Apresento a todos, com grande amor, as minhas saudações e a grande alegria do nosso encontro na oração comum no Santuário de Fátima. Gostaria de dirigir as minhas palavras de reconhecimento particular, ao Bispo de Leiria que me convidou a estar em Fátima e pelas suas palavras cordiais de acolhimento", afirmou.
"À Mãe dos homens e dos povos, que conhece «todos os seus sofrimentos e esperanças» eu gostaria como bispo de confiar a Igreja de Cracóvia (...)" , afimar o Cardeal Arcebispo de Cracóvia.
 
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O tema a propor à reflexão dos peregrinos na Peregrinação Internacional de Maio, formulado com base no Sexto Mandamento do Decálogo, foi “Guardar castidade”.
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INFORMAÇÃO DE ARQUIVO:
O anúncio do nome do presidente da peregrinação celebrativa dos 89 anos da primeira aparição de Nossa Senhora em Fátima foi feito por D. Serafim Ferreira e Silva, durante a Peregrinação Mensal de Janeiro.
“Ontem (12 de Janeiro) foi libertado um homem turco, de nome Ali Agca, que há 25 anos, depois de ter assassinado outro homem, depois de ter cometido outras faltas, tentou matar João Paulo II. Tenho muita pena que o processo que averiguou (o atentado contra João Paulo II) não tenha com toda a clareza constatado documentalmente as causas, as razões, os mandantes, os objectivos, mas sei que, no próximo dia 13 de Maio, vamos nesta Capelinha das Aparições rezar pelo Papa João Paulo II, vamos lembrá-lo, e virá de propósito de Cracóvia o Arcebispo, de nome Stanislaw, que foi o secretário particular de Sua Santidade o Papa João Paulo II, que acompanhou todos estes acontecimentos, não apenas do atentado mas depois das diversas doenças até à morte. Esse arcebispo virá para estar connosco neste grande Recinto do Santuário de Fátima, para dizer que vale a pena acreditar, que vale a pena lutar para que haja bom senso, para que haja reconciliação, para que haja concórdia, e que queiramos destruir as armas da morte, a cultura da morte, e cantar a vida, que se transforma mas não acaba”, afirmou D. Serafim, na Eucaristia internacional do dia 13 de Janeiro, celebrada na Capelinha das Aparições.
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Número recorde de peregrinos a pé a caminho da Cova da Iria


Mais de trinta e cinco mil peregrinos empreenderam caminho a pé com destino ao Santuário de Fátima, para participar nas celebrações da Peregrinação Internacional Aniversária de Maio, presidida pelo Cardeal Arcebispo de Cracóvia/Polónia.
Em declarações, no dia 11 de Maio, à Sala de Imprensa do Santuário de Fátima, o Secretário Nacional do Movimento da Mensagem de Fátima, o Padre Manuel Antunes, refere que “este ano, a avalanche de peregrinos é muito maior, ainda não conseguimos explicar o fenómeno, não sabemos se este aumento se deve ao facto de o corpo da Irmã Lúcia estar tumulado na Basílica de Fátima, se é por vir presidir o Sr. Cardeal de Cracóvia, que foi secretário de João Paulo II, ou se por outra razão”.
O facto é que facilmente se constata um maior número de caminhantes com destino a Fátima. Em comparação com anos transactos, o P. Antunes destaca a elevada participação de jovens e, um pouco no sentido daquilo que também aconteceu em 2005, um aumento bastante significativo de grupos oriundos do sul do país.
Inicialmente estava prevista a instalação de 59 Postos de Assistência distribuídos ao longo do país, a somar às equipas móveis de assistência, mas “devido à generosidade de todas as entidades envolvidas nesta operação ao serviço dos peregrinos de Fátima foram instalados um total de 79 postos, envolvendo mais de duas mil e setecentas pessoas”, refere o P. Antunes. Todo este trabalho de assistência é executado pelo Movimento da Mensagem de Fátima, Ordem de Malta, Cruz Vermelha Portuguesa, Bombeiros e Escuteiros.
Em todo o caso, o P. Manuel Antunes sublinha o grande apoio prestado pelas populações no acolhimento aos caminhantes.
“Famílias dão abrigo aos peregrinos em suas casas, restaurantes oferecem-lhes refeições, uma empresa entregou quarenta mil iogurtes para os peregrinos. É muito grande a generosidade.”, afirma.
 

PROGRAMA
Dia 11 - Peregrinos a Pé
15h00 - Encontro, no salão da Casa de Retiros de N.S.das Dores (junto ao POsto de Socorros).
18h30 - Missa, na Basílica.
Dia 12
MISSAS, em português, na Basílica:
 - 07h30,09h00, 11h00 e 12h30.
08h30 - VIA-SACRA, aos Valinhos, partindo da Capelinha e terminando na Capela do Calvário Húngaro, com a Eucaristia. (Pedimos aos grupos que se abstenham de fazer via-sacra própria, entre as 08h30 e aas 10h00, para não perturbar a oficial).
MISSAS em línguas, na Capelinha:
07h30 - Deutsch (Alemão)
08h30 - English (Inglês).
09h30 - Français (Francês).
10h30 - Español (Espanhol).
11h30 - Nederlands (Neerlandês)
12h30 - Italiano (Italiano)
13h30 - Po Polsku (Polaco)
16h30 - MISSA com a participação dos doentes, no Recinto, e PROCISSÃO EUCARÍSTICA.
18h30 - INÍCIO OFICIAL DA PEREGRINAÇÃO, na Capelinha.
21h30 - Bênção solene de velas e ROSÁRIO, na Capelinha, seguindo-se a PROCISSÃO DE VELAS.
22h30 - EUCARISTIA, no Altar do Recinto.
Dia 13
Noite de Vigília
00h00 às 02h00 - Adoração ao SS.mo Sacramento.
02h00 às 03h30 - Via-sacra.
03h30 às 04h30 - Celebração Mariana.
04h30 às 05h30 - Missa.
05h30 às 07h00 - Adoração com Laudes do SS.mo Sacramento.
07h00 - PROCISSÃO EUCARÍSTICA.
09h15 - ROSÁRIO, na Capelinha.
10h00 - PROCISSÃO, EUCARISTIA, BÊNÇÃO DOS DOENTES, CONSAGRAÇÃO E ADEUS.
 
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HORÁRIOS

07 jul 2024

Missa, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima

  • 07h30
Missa

Rosário, na Capelinha das Aparições

  • 10h00
Terço
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