12 de julho, 2009
Saudação aos peregrinos na Capelinha das Aparições
12 de Julho de 2009
1. «Sub tuum presidium confugimus, Sancta Dei Genitrix!». «À vossa protecção nos acolhemos, Santa Mãe de Deus!». É com esta oração secular, com que a Igreja louva a Virgem Maria, que vos quero saudar, irmãos e irmãs em Cristo, que viestes a este lugar santo, escolhido pela Mãe de Deus para anunciar as misericórdias do Senhor. Reunimo-nos junto da Capelinha das Aparições, nesta Peregrinação Internacional Aniversária, para implorar de Deus, por intercessão de Maria, a paz para os homens e para os povos tal como o fez o servo de Deus João Paulo II, que neste mesmo local assim se dirigiu a Nossa Senhora, aquando da sua Peregrinação Apostólica: «Ó Mãe dos homens e dos povos, Vós que conheceis todos os seus sofrimentos e as suas esperanças, Vós que sentis maternamente todas as lutas entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, que abalam o mundo contemporâneo, acolhei o nosso clamor que movidos pelo Espírito Santo, elevamos directamente ao Vosso Coração, e abraçai com amor de Mãe este nosso mundo humano, que Vos confiamos e consagramos, cheios de inquietação pela sorte terrena e eterna dos homens e dos povos». 2. Irmãos e irmãs caríssimos, Ao iniciarmos esta peregrinação não deixemos de rezar pela paz no mundo. Ela é hoje um imperativo para todos os homens de boa vontade. Como Representante, em Portugal, do Santo Padre Bento XVI, agrada-me particularmente lembrar um pensamento muito belo que Sua Santidade dirigiu aos Bispos Portugueses na conclusão da última Visita que, juntos, fizeram ao túmulo de São Pedro, em Novembro de 2007: «Apraz-me pensar em Fátima como escola de fé com a Virgem Maria por Mestra; lá ergueu Ela a Sua cátedra para ensinar aos pequenos Videntes, e depois às multidões, as verdades eternas e a arte de orar, crer e amar». Na atitude humilde de quem tem consciência de que precisa permanente-mente de aprender a orar, crer e amar, peçamos à Virgem do Rosário de Fátima que nos conceda a graça de orar sempre pela paz no mundo, pela paz entre os povos e nas famílias, e por todos os homens, especialmente por aqueles que «não crêem, não adoram e não amam». + Rino Passigato Núncio Apostólico |