12 de junho, 2008

«Viver na verdade» (8.º mandamento)
«Quem habitará, Senhor, no vosso santuário? O que não usa a língua para levantar calúnias» (Sl 15(14),3).
 
 
Saudação (Peregrinação Aniversária, 12 de Junho, 18h30)
 
Amados peregrinos, meus irmãos, eu vos saúdo com a ternura de Deus e de Maria, e vos convido a rezar comigo:
 
1. Eu Te bendigo, bom Deus e Pai, Senhor da minha vida, por me teres criado por amor, por me teres chamado por amor desde o ventre materno, e por, por amor, teres enviado o Teu Filho, Jesus, pessoalmente, indicar-me o caminho que leva à tua casa. À tua casa, à tua beira, à tua mesa.
 
2. Eu Te bendigo, bom Deus e Pai, por, por amor, me teres dado tantos irmãos e irmãs, e por, por amor, teres enviado o Teu Filho, Jesus, pessoalmente, para nos ensinar a chamar-te «Pai Nosso», «Nosso», meu e teu e dele e dela, de cada um de nós, de todos nós, imensa família no Teu Amor encontrada e reunida.
 
3. Nós Te bendizemos, bom Deus e «Pai Nosso», por, por amor, trazeres sempre tatuados nas palmas das Tuas mãos o nosso rosto e o nosso nome, o rosto e o nome de todos os teus filhos queridos. Leio Isaías:
 
«49,15Esquece uma mulher a sua criancinha de peito (‘ûlah)?/ Não faz ternura (merahem) ao filho do seu ventre?/ Mesmo que elas se esquecessem,/ Eu não te esquecerei./ 16Vê: sobre as palmas das minhas mãos te tatuei» (Is 49,15-16).
 
4. Nós Te bendizemos, bom Deus e «Pai Nosso», por, por amor, te debruçares tanto sobre nós, e por, por amor, te recordares tanto de nós, de cada um de nós, de todos nós, uma e outra vez e outra vez, e sempre. Leio Jeremias:
 
«31,20Não é um filho querido (yaqqîr) para mim, Efraim,/ uma delícia (sha‘ashû‘îm) de criança,/ que, de cada vez que falo nele,/ quero recordá-lo outra vez?/ É por isso que se inquietam as minhas entranhas (me‘ê) por ele,/ por ele transbordo de ternura (rahem ’arahamenû)» (Jr 31,20).
 
5. Nós te saudamos, Mãe de Deus, Senhora da alegria, da Cova da Iria, Mãe igual ao dia, Maria. A nossa vida é toda tua, Mulher do sol, das estrelas e da lua, Rainha da Paz. Faz-nos sentir, Mãe, o calor da tua mão no nosso rosto frio, insensível, enrugado. Acaricia-nos. Senta-nos em casa ao redor do amor, do coração. Somos tão modernos e tão cheios de coisas estes teus filhos de hoje! Tão cheios de coisas e tão vazios de nós mesmos e de humanidade e de verdade! Temos tudo. Mas falta-nos, se calhar, o essencial: a tua simplicidade e alegria.
 
6. Abençoa, Mãe, os nossos dias breves. Ensina-nos a vivê-los todos como tu viveste os teus, sempre sob o olhar de Deus e a olhar por Deus. É verdade. A grande verdade da tua vida, o teu segredo de ouro. Tu soubeste sempre que Deus velava por ti, enchendo-te de graça. Mas tu soubeste sempre olhar por Deus, porque tu soubeste que Deus também é pequenino. Acariciada por Deus, viveste acariciando Deus. Por isso, todas as gerações te proclamam «Bem-aventurada»! Por isso, nós te saudamos: «Ave-Maria…»!
 
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