19 de dezembro, 2017
Satisfação em Fátima pela aprovação do decreto que reconhece as virtudes heroicas da Fundadora das Servas de Nossa SenhoraPapa aprovou decreto de reconhecimento das virtudes heroicas de Luísa Andaluz
Para o Santuário de Fátima é motivo de grande contentamento a aprovação, pelo Papa Francisco, do decreto que reconhece “as virtudes heroicas” da Serva de Deus Luísa Andaluz, fundadora da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima. A Congregação, reconhecida pelo Vaticano em 1939, está intimamente ligada ao Santuário de Fátima não só pelo seu carisma mas também pelo serviço diário que presta no Santuário seja nas Casas de Retiros de Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora das Dores, seja no acolhimento aos peregrinos. O documento, publicado hoje pela sala de imprensa da Santa Sé, é um passo central no processo que leva à proclamação de um fiel católico como beato, penúltima etapa para a declaração da santidade. A aprovação de um milagre é agora um ponto necessário para a proclamação de Luísa Andaluz como beata. De nome completo Luísa Maria Langstroth Figuera De Sousa Vadre Santa Marta Mesquita e Melo, Luísa Andaluz nasceu a 12 de fevereiro de 1877, no Palácio Andaluz em Marvila (Santarém), no meio de uma família abastada. Desde cedo que manifestou o gosto pelo serviço ao outro, através do apostolado e do ensino. Aos 16 anos obteve o diploma de professora primária e em 1923 abriu, numa casa que herdou dos seus pais, o Colégio Andaluz, instituição que hoje prossegue viva através do Instituto Superior Politécnico de Santarém. Fruto do seu desejo de consagração a Deus e da sua devoção a Nossa Senhora, fundou na mesma altura a congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, que foi oficialmente reconhecida em 1939. Luísa Andaluz manteve-se como superiora da congregação até 1953, altura em que se retirou para Fátima e se dedicou ao acolhimento aos peregrinos no Santuário. Faleceu em Lisboa, aos 96 anos, a 20 de agosto de 1973. |