23 de março, 2019

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Santuário promove reflexão sobre realidade museológica eclesial

Cerca de uma centena de pessoas, de diversas áreas, participam, hoje, nas Jornadas do Museu do Santuário

 

Decorrem durante o dia de hoje, no Centro Pastoral de Paulo VI, em Fátima, as Jornadas do Museu do Santuário de Fátima em torno do tema: “Museus da Igreja, Memória de Todos”.

Com este encontro, o Santuário propõe “uma dupla reflexão acerca da realidade museológica: sobre o papel dos museus da Igreja, nesta segunda década do século XXI, e sobre o próprio papel do seu museu. A jornada centra-se no que é específico do Museu do Santuário, e as intervenções tomam como objeto de estudo o Santuário de Fátima”, delineou, na sessão de abertura o diretor do Museu do Santuário, Marco Daniel Duarte, ao notar as “múltiplas áreas do saber” das cerca de 100 pessoas que participam no encontro.

“Esta diversidade espelha, afinal, a diversidade de olhares que observam os museus, e que demonstram como estas construções culturais são excecionais lugares de comunicação, credibilidade e investigação.”

Marco Daniel Duarte constatou, ainda, a atenção que o Santuário de Fátima tem vindo a dar à realidade museológica, afirmando-a como característica das “instituições que têm presente uma consciência clara do que são e do que querem ser, para se darem aos outros”.

No arranque dos trabalhos esteve o reitor do Santuário, padre Carlos Cabecinhas, que justificou a importância da “fundamental preservação da memória dos museus para a preservação da identidade: das pessoas e das instituições”, tomando-a como “necessidade própria, não negligenciável” do próprio Santuário, tal como descrito nos seus estatutos.

“O Museu do Santuário nasceu para preservar a memória dos acontecimentos e seus protagonistas, da história deste espaço e dos seus peregrinos, (…) constituindo clara opção pastoral ligada à identidade do Santuário de Fátima”, disse, ao desejar uma “frutuosa reflexão”.

Os trabalhos prosseguiram com a uma comunicação sobre “O papel dos museus da Igreja no século XXI”, por Fernando António Baptista Pereira, docente da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Ainda durante a manhã, Marco Daniel Duarte apresentou um contributo “Para a história do Museu do Santuário de Fátima”, ao qual se seguiu um debate.

Ao início da tarde, Maria Isabel Roque, professora da Universidade Europeia, vai falar sobre “As exposições temporárias do Museu do Santuário de Fátima”. O encontro termina com uma apresentação da coordenadora do Serviço de Conservação e Restauro do Património do Museu do Santuário de Fátima, Ana Rita Santos, sobre as “Particularidades de um espólio: desafios à conservação e restauro a partir da experiência do tratamento das ofertas dos peregrinos de Fátima”, à qual se segue uma visita guiada à exposição temporária comemorativa do centenário da construção da Capelinha das Aparições “Capela-Múndi".

O Museu do Santuário de Fátima foi criado por D. José Alves Correia da Silva, em 1955, pela carta Museu-Biblioteca do Santuário de Nossa Senhora do Rosário da Fátima, com o intuito de conservar “os restos de um passado que começa[va] a ser remoto” e de reunir um espólio de pendor histórico, artístico e etnográfico que pudesse custodiar a memória dos testemunhos das peregrinações internacionais da Imagem da Virgem Peregrina e as relíquias relacionadas com a História das Aparições e dos seus protagonistas.

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