24 de maio, 2008


Em resposta ao apelo lançado pelo Papa Bento XVI, para que o dia de hoje seja para a Igreja Católica uma Jornada de Oração pela Igreja na China, também o Santuário de Fátima aderiu a esta iniciativa.
Desde o início da manhã que, em todas as celebrações oficiais, é distribuída e rezada a oração composta pelo Santo Padre, dirigida a Nossa Senhora de Sheshan (disponível em www.fatima.pt em Português, Inglês, Italiano e Espanhol).
Também durante a Eucaristia internacional das 11h00, celebrada na Igreja da Santíssima Trindade, foi explicado o contexto deste apelo do Papa.
O Reitor do Santuário, que concelebrou com mais de uma dezena de outros sacerdotes, evidenciou que, com esta iniciativa, o Santo Padre pretende tornar conhecida a difícil realidade de muitos católicos na China, e, desta forma, apelar para que se reze “por aqueles que sofrem naquela situação de silêncio e opressão”.
Mons. Luciano Guerra recordou que o Catolicismo existe naquele país há cinco séculos, levado pelos primeiros missionários, e embora não seja a religião maioritária, por haverem situações “sociais, políticas e outras” que o impedem, ainda subsiste até hoje, ainda que com dificuldades, prisões e perseguições. Por isso, a Igreja Católica na China, unida a Roma e ao Santo Padre, é conhecida por Igreja do Silêncio.
O Reitor recordou que estas perseguições estão relacionadas com a implantação na China do regime comunista. “A grande barreira do comunismo, o Muro de Berlim, caiu, mas, em alguns lugares, ainda subsiste o materialismo, que valoriza a matéria. (…) Quando um regime é fundado no materialismo ateu, sem Deus, começa a perseguição à religião”, e também aos católicos, que insistem em estar unidos ao Papa. 
Na oração escrita por Bento XVI a Nossa Senhora de Sheshan, venerada na China, pode ler-se a súplica: “Ajudai os católicos a serem sempre testemunhas credíveis deste amor (de Cristo), mantendo-se unidos à rocha de Pedro sobre a qual está construída a Igreja”.
Mons. Luciano Guerra recordou que a profecia de Fátima também estará ligada à China.
“O comunismo que existe na China existiu na Rússia, berço do comunismo ideológico e sobretudo político. A Senhora de Fátima prometeu o fim do comunismo da Rússia e algum tempo de paz. Podemos agora entender aquela conversão como a conversão não só da Rússia mas também da China e de outros países comunistas”, afirmou no final da Eucaristia, após a recitação em voz da alta por todos os peregrinos participantes na celebração da oração composta pelo Papa.
Outro especial propósito desta Eucaristia, dedicada a Nossa Senhora Saúde dos Enfermos, foi a oração por todos os doentes, intenção já habitual no Santuário de Fátima.
No dia de hoje, rezou-se “pelos que sofrem no corpo e no espírito, para que sintam a presença materna de Maria, consoladora dos aflitos” e também pela “humanização dos hospitais de todo o mundo, para que os doentes sintam a atenção e o carinho que precisam”.
 
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