07 de setembro, 2011


Uma visita pela paisagem construída ao longo dos séculos, quer em ambientes urbanos quer em ambientes rurais, leva à conclusão de que uma grande parte do património cultural e artístico se deveu à acção da Igreja, que sempre recorreu aos cuidados da arte para apresentar a sua mensagem de evangelização.
Essa consciência levou o Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja a convidar algumas instituições eclesiais para que dessem a conhecer parte do seu património artístico e cultural. A iniciativa intitula-se, precisamente, Tesouros da Arte Sacra Nacional e tem como objectivo publicar no suplemento P2 do jornal Público 100 peças desse tesouro que deve ser valorizado.
Também a Secção de Arte e Património do Santuário se associa a esta iniciativa, dando a conhecer alguns dos tesouros do Santuário de Fátima, quer do espólio do seu Museu, quer das criações artísticas que se encontram nos diferentes lugares de culto.
Presidiram à selecção das obras critérios como os de mostrar uma variedade de disciplinas artísticas (pintura, escultura, vitral, cerâmica, ourivesaria), de evidenciar a acção mecenática do Santuário de Fátima no sentido de ter chamado autores de renome a colaborarem na sua construção, de notar a diversidade cronológica do seu acervo e, ainda, de divulgar peças menos conhecidas.
Cada obra será apresentada através de uma fotografia, de uma ficha com informações técnicas e de uma descrição sumária. Assim, entre os Tesouros da Arte Sacra Nacional, figurarão a Coroa Preciosa de Nossa Senhora de Fátima (Casa Leitão e Irmão, Antigos Joalheiros da Corôa, 1942); a Custódia neomanuelina da Quinta da Regaleira (Luiggi Manini, 1911); o Ostensório da Capela do Lausperene (Zulmiro de Carvalho, 1986); a tela intitulada “Aparição do Anjo” (João de Sousa Araújo, 1966); a pintura “Os Cavaleiros do Apocalipse” (Emília Nadal, 1992), o Vitral do Bom Pastor (Júlio Resende, 1987); os Vitrais da Capela de São José (Eduardo Nery, 1992); a escultura de Nossa Senhora de Fátima (António Teixeira Lopes, 1931); a escultura intitulada “Mestre da Beleza tão antiga e tão nova” (Irene Vilar, 2004); um Cristo indo-português (autor desconhecido, século XVII); a Cruz Alta (Robert Schad, 2007) e o painel sobre a Visão da Jerusalém Celeste (Marko Ivan Rupnik, 2007).
Marco Daniel Duarte
Secção de Arte e Património | Museu do Santuário de Fátima
Ilustram este texto as fotos do Vitral do Bom Pastor e da Custódia neomanuelina da Quinta da Regaleira.
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