31 de julho, 2016

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Santuário de Fátima unido em oração aos jovens participantes na JMJ para que sejam capazes de transformar o mundo

Reitor do Santuário presidiu à celebração no Recinto na qual se inscreveram nove grupos de peregrinos

 

O Santuário de Fátima uniu-se este domingo à Jornada Mundial da Juventude 2016, que terminou esta manhã em Cracóvia, na Polónia, invocando os jovens participantes na oração dos fieis, pedindo que “a luz do amor misericordioso que neles incendia se renove e transforme a face da terra”.

Na homília que proferiu durante a celebração o reitor do Santuário pediu aos peregrinos, muitos deles jovens provenientes de várias partes do país e do estrangeiro, que `não cedam  à tentação de trocar o provisório em detrimento do essencial que é a comunhão com Deus”.

“Para Jesus não importa o que temos mas o que somos” disse o Pe Carlos Cabecinhas.

Na homília centrada no Evangelho deste domingo, que nos alerta para a verdadeira riqueza aos olhos de Deus, o responsável pelo Santuário da Cova da Iria frisou a necessidade de não “vivermos obcecados por acumular tesouros na terra mas no céu” pois aos olhos de Deus “não importa a quantidade do que temos mas a qualidade do que somos”.

O sacerdote sublinhou que a vida “é feita de escolhas” e que “por mais insignificantes que sejam, são elas que dão rosto à nossa vida e mostram o sentido que lhe queremos dar”.

Sublinhando a recusa de Jesus em se envolver numa questão de partilhas entre irmãos porque o que estava em causa era um apego excessivo a bens e dinheiro, o sacerdote exortou os peregrinos a não cederem às aparências e a não se deixarem tentar pelas riquezas materiais.

“A vida de uma pessoa não depende da abundância dos bens; não é isso que dá sentido à nossa vida” disse o reitor do Santuário de Fátima.

“Os bens são um meio para termos as condições dignas de vida” mas nunca devemos “converter o meio no fim”, disse ainda.

O Pe Carlos Cabecinhas alertou para o perigo de um apego “excessivo aos bens deste mundo” que nos leva a uma busca “obcecada do dinheiro” que “rouba  tempo e lugar a Deus, à família e aos outros”.

Apelidando a busca obsessiva de bens como “uma forma de egoísmo” afirmou que esta tentação de acumular riqueza “torna-nos insensíveis aos outros e a Deus”.

Por isso, acrescentou: “neste momento em que recebemos o impulso necessário para vivermos de acordo com a vontade que nos liberta” somos “desafiados a amar outros bens que vêm de Deus e que são os únicos capazes de nos conduzir a uma vida em plenitude”.

O reitor do Santuário lembrou a este propósito a Mensagem de Fátima: “Tudo na Mensagem de Fátima nos orienta para nos afeiçoarmos aos bens que nos tornam ricos aos olhos de Deus porque nos conduzem até Ele, primeiro pela voz do anjo, depois da de Nossa Senhora e depois pelo testemunho dos pastorinhos”.

Neste domingo inscreveram-se no Santuário nove grupos de peregrinos, entre eles um da diocese de Macau.

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