25 de fevereiro, 2019

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Santuário de Fátima reúne cerca de 100 guias para jornada formativa

38º Encontro de Guias-Interpretes começou esta manhã em Fátima

 

O 38º Encontro de Guias-Interpretes começou esta manhã em Fátima, com a presença de cerca de 100 guias, oriundos de várias zonas do país.

Esta jornada formativa acontece anualmente, e este ano tem como tema “Ler o Património que diz o religioso”.  

O Reitor do Santuário de Fátima, o Pe. Carlos Cabecinhas, no painel de abertura, felicitou os guias presentes mostrando alegria pela realização desta iniciativa que “responde a uma necessidade e é sentida como relevante”.

O sacerdote falou da “responsabilidade de guiar os peregrinos e turistas com interesses religiosos”, nesta que é a “maior meta de peregrinação em Portugal”, referindo-se ao Santuário de Fátima.

Neste lugar que é o “mais importante destino turístico religioso português”, a “distinção entre peregrino e turista não é relevante, o turista assume atitudes de peregrino, o peregrino aproveita a vinda a Fátima para alguma atividade de lazer”.

O Pe. Carlos Cabecinhas considerou esta iniciativa como uma “oportunidade de encontro e de partilha”, e fazendo um balanço do ano de 2018, disse que “era nosso desejo que a dinâmica que durante 7 anos dinamizou Santuário de Fátima tivesse frutos permanentes daquilo que é o programa da vivência deste lugar”.

“Consolidámos algumas práticas que agora se vertem para a vida habitual deste lugar”, reiterou e disse ainda que uma das principais consequências passa pelo “cuidado com as celebrações, procurando uma nobre simplicidade”.

Do programa do Santuário da Fátima, constam “propostas de reflexão e aprofundamento da Mensagem de Fátima”, bem como uma “oferta cultural com uma grande afluência de peregrinos”, e destaca-se ainda “proveniência de grupos até agora incomum”.

Este novo ano pastoral destaca dois centenários que vão ser assinalados este ano: o centenário da Capelinha das Aparições e o centenário da morte de S. Francisco Marto.

“A Capelinha é o acontecimento inspirador da vivência deste ano porque essa Capela foi o início do Santuário e ainda hoje é o seu coração”, explica o Reitor assinalando que o “ser Igreja” é “conteúdo fundamental da Mensagem de Fátima”.

Esta experiência que é “ser Igreja” em Fátima pode ser experimentada de “forma única e diária, não só na eucaristia mas também na oração”.

“O símbolo cultual cristão é sempre símbolo da comunidade que aí se reúne, e não pode perder o horizonte simbólico”, e por essa razão “a Igreja não é abstração e o peregrino que vem a Fátima presencia isso de forma única porque encontra assembleias com as mais diferentes proveniências, e isto não é possível fazer em outro lugar”.

O segundo dia deste encontro, decorre em Braga, e começa com uma leitura da Catedral bracarense, com a ajuda do deão do cabido da Sé, cónego José Paulo Abreu. A tarde será cumprida com visitas à capela Imaculada, no Seminário de Nossa Senhora da Conceição, e à capela da Árvore da Vida, do Seminário Conciliar de Braga, ambas acompanhadas pelo vice-reitor desta última instituição, cónego Joaquim Félix.

O Encontro de Guias-intérpretes é uma iniciativa que assume particular relevo no calendário do Santuário de Fátima, para quem a formação dos principais atores nas peregrinações é tida como missão, desde a primeira hora.

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