11 de março, 2017

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Santuário de Fátima acolheu Jornadas de Conservação e Restauro promovidas pela Comissão dos Bens Culturais da Igreja

Iniciativa prossegue esta tarde no Centro Pastoral de Paulo VI, em Fátima

 

O Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja promove, em parceria com o Museu do Santuário de Fátima, a segunda de uma série de Jornadas de Conservação e Restauro: Património Recuperado - Boas Práticas no Santuário de Fátima.

O encontro formativo teve inicio esta manhã, no Centro Pastoral de Paulo VI e tem por base o trabalho de requalificação e conservação levado a cabo na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

O objetivo é dar a conhecer ao público em geral os procedimentos próprios dessa tarefa, nem sempre visível, bem como o conjunto de boas práticas implícitas à sua concretização.

Sandra Costa Saldanha, do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja, salientou que «estas Jornadas não são só destinadas a técnicos mas são destinadas a um público mais abrangente», e deste modo a iniciativa conta com 70 inscritos.

Para o reitor o Santuário de Fátima, o Pe. Carlos Cabecinhas «é uma alegria acolher esta iniciativa», uma vez que «o património religioso testemunha a fé, que se tende a expressar através da arte, e deste modo a Igreja presta máxima atenção a esta temática».

«A Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima trata-se do mais icónico lugar do Santuário, a seguir à Capelinha das Aparições», disse o Pe. Carlos Cabecinhas, que salientou ainda a «particularidade» da intervenção, e «percebendo a complexidade dos trabalhos, a equipa do Santuário de Fátima recorreu a técnicos especializados, para ser uma intervenção de qualidade».

Joana Delgado, arquiteta do Serviço de Ambiente e Construções do Santuário de Fátima, e responsável pelo projeto de requalificação e conservação da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, explicou que o espaço foi alvo de «ajustes funcionais que decorrem de uma utilização particularmente intensa».

Nesta intervenção, houve um «princípio de intervenção mínima e não minimalista», com o objetivo de «promover a conservação do património edificado e artístico», e uma das ações desenvolvidas foi «devolver vitrais à Basílica de Nossa Senhora do Rosário em período noturno».

Outro dos pormenores que a arquiteta abordou foi a «reformulação do presbitério e criação de um itinerário devocional que permite uma maior aproximação aos túmulos», para «valorizar o espaço»

«A multiplicidade de disciplinas artísticas envolvidas motivou a realização de um criterioso levantamento do estado de conservação, bem como do património artístico integrado», para «garantir a salvaguarda do património no futuro», disse.

Marco Daniel Duarte, diretor do Museu do Santuário de Fátima, afirmou que «a Basílica mais que albergar os fiéis transforma-se no grande retábulo das funções litúrgicas do Santuário de Fátima», ao analisar documentos históricos relacionados com o lugar.

O historiador considera que a Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima «funciona como sinédoque do lugar, ao associar o Santuário a esta imagem».

A importância deste espaço é anterior à sua sagração, porque desde 1951 acolheu os restos mortais da Beata Jacinta Marto, e em 1953 viria acolher os restos mortais do Beato Francisco Marto.

«A partir de 2000, pode ser considerada um Santuário dentro do próprio Santuário pela veneração das relíquias dos videntes».

Marco Daniel Duarte, salientou ainda que a «Basílica tem mensagem especial representada através da arte, uma vez que os vitrais que retratam a história de Fátima».

As Jornadas de Conservação e Restauro prosseguem esta tarde no Centro Pastoral de Paulo VI, em Fátima. 

 

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