19 de agosto, 2024

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Santuário celebra hoje a quarta aparição de Nossa Senhora com a tónica na força da oração

A quarta aparição de Nossa Senhora aos Três Pastorinhos aconteceu a 19 de agosto, nos Valinhos, e não no dia 13, na Cova da Iria, como era habitual.

 

“Rezai, rezai muito!”, pediu Nossa Senhora aos Pastorinhos, na quarta aparição, a 19 de agosto de 1917. O pedido insistente de Maria às três crianças de Aljustrel foi recordado, esta manhã, pelo reitor do Santuário de Fátima, na homilia da missa votiva de Nossa Senhora, celebrada na Basílica da Santíssima Trindade.

“A aparição de agosto centra-nos num aspeto fundamental da mensagem de Fátima: a oração”, afirmou o padre Carlos Cabecinhas, acrescentando que este foi “o primeiro pedido de Nossa Senhora aos Pastorinhos e o pedido mais vezes repetido, nas várias aparições”.

Foi algo que modificou os dias de Lúcia, Francisco e Jacinta, lembrou o sacerdote: “Se até aí as crianças tentavam despachar o mais rapidamente possível a oração – o que é compreensível, eram crianças -, depois passaram a encará-la como um momento importante do seu dia”.

Esta forte experiência de encontro com Deus através da oração é um legado que permanece vivo e visível em Fátima. “É isso que muitos peregrinos experimentam no Santuário: a oportunidade e o desafio à oração como encontro com Deus, capaz de transformar a nossa vida e de nos animar para enfrentarmos os desafios do dia a dia”, referiu o padre Carlos Cabecinhas.

Tal como os Três Pastorinhos, que “não deixaram de brincar, não deixaram de ser crianças”, quando a oração integrou de forma regular os seus dias, também para os cristãos o período de férias não deve significar uma pausa na relação com Deus.

“O apelo insistente à oração é também para o tempo de férias, porque não queremos fazer férias de Deus; não queremos que este tempo seja um hiato na nossa relação com Ele”, sublinhou o reitor do Santuário, dirigindo-se à assembleia que tinha diante de si na Basílica da Santíssima Trindade e a quem o acompanhava pelos meios digitais.

“As férias permitem-nos dar tempo ao que importa”, afirmou, acrescentando: “Ora, para nós, cristãos, desse ‘essencial’ da vida faz parte a relação com Deus”.

Assim o entendem, certamente, os muitos os peregrinos que hoje se encontram na Cova da Iria. 

A 13 de agosto de 1917, os Pastorinhos tinham sido levados para Ourém e não se encontravam na Cova da Iria, pelo que a aparição de Nossa Senhora viria a suceder a 19, nos Valinhos, junto à aldeia de Aljustrel.

 

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Neste dia, o Santuário de Fátima celebrou a quarta aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos. 
Com início na Capelinha das Aparições, os peregrinos foram convidados a ir em procissão pelo Caminho dos Pastorinhos, até ao monumento celebrativo desta aparição.
As orações pelo Santo Padre, pela paz no mundo, pela renuncia ao egoísmo e ao consumismo, por um diálogo que leve os povos à justiça e ao amor, e para que a família seja o lugar da vivência do amor de Deus, estiveram presentes nas intenções dos milhares de peregrinos que participaram neste momento celebrativo.

 

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(notícia atualizada, 20-08-2024, 09h20)

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