17 de janeiro, 2018
Santuário assinala centenário da restauração da diocese de LeiriaCentenário da restauração da diocese de Leiria vai ser lembrado nas preces das Missas do diaO Santuário de Fátima vai assinalar a data do centenário da restauração da diocese de Leiria, que se celebra hoje, lembrando o acontecimento nas intenções das várias celebrações eucarísticas do dia. Nas preces da oração dos fiéis vai ser lembrada a “diocese de Leiria-Fátima, a celebrar o centenário da sua restauração”, e pedido que “as suas paróquias e seus párocos, as comunidades religiosas e os grupos de leigos sejam todos sinais da complementaridade eclesial e bendigam o senhor pelos seus dons”. A diocese de Leiria foi restaurada a 17 de janeiro de 1918, pelo decreto “Quo vehementius” do Papa Bento XV. Havia sido criada pelo Papa Paulo III, a 22 de maio de 1545, a pedido do rei D. João III, e extinta mais de três séculos depois, a 30 de setembro de 1881, sob bula de Leão XIII, após as devastadoras invasões francesas e numa conjuntura política liberal. Um ano antes da restauração, ocorreram as Aparições na Cova da Iria, num território que pertencia então à diocese de Lisboa. Após a restauração, Fátima passou a integrar diocese de Leiria. Foi o primeiro bispo diocesano, D. José Alves Correia da Silva, que declarou “dignas de crédito as visões dos pastorinhos na Cova da Iria” e autorizou o culto oficial a Nossa Senhora de Fátima, por provisão de 13 de outubro de 1930, na sequência de um inquérito canónico por ele ordenado. D. José Alves Correia da Silva assumiu também um papel de destaque na organização e estruturação e do Santuário de Fátima, tendo iniciado a construção da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, onde, de resto, se encontra sepultado. As Aparições de Fátima, que haviam ocorrido um ano antes da restauração, viriam a marcar a história da diocese de Leiria, reforçando o seu lugar na Igreja em Portugal e projetando-a no mundo. Em sinal da importância de Fátima na história da diocese de Leiria, esta viria a designar-se de Leiria-Fátima, pela bula pontifícia “Qua pietate”, de 13 de maio de 1984. |