16 de junho, 2023

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Sacerdotes de Leiria-Fátima celebraram jubileus sacerdotais na Cova da Iria

Celebração, que decorreu ao início da tarde na Capelinha das Aparições, foi presidida por D. José Ornelas.

Esta tarde, os sacerdotes da diocese de Leiria-Fátima estiveram reunidos na Capelinha das Aparições para celebrar os jubileus sacerdotais. A Missa foi presidida por D. José Ornelas, que, na homilia, exortou os peregrinos a “acolher, viver, testemunhar” e a ser expressão do coração misericordioso de Deus, nomeadamente pelo dom vocacional do sacerdócio.

“Dou graças a Deus pelos padres desta diocese e pelos padres deste país: por serem transparência do carinho de Deus para com o Seu povo (…) e peço ao Senhor que motive o coração de muitos jovens a continuar o papel de Jesus”, afirmou o bispo de Leiria-Fátima.

Neste dia em que a Igreja celebra a solenidade do Sagrado Coração de Jesus, D. José Ornelas destacou a ligação da mensagem de Fátima à “espiritualidade e revelação do amor de Deus, que se expressa pelo Coração de Jesus” e perspetivou a ação dos sacerdotes como a de “intérpretes da bondade e do carinho de Deus”.

Foram três os sacerdotes jubilários: no 50.º aniversário de ordenação sacerdotal, o padre Joaquim Baptista e o padre José Luís Ferreira; a celebrar o 25.º aniversário da sua ordenação, o padre David Barreirinhas.

Antes da celebração na Capelinha das Aparições, os sacerdotes visitaram a exposição temporária “Rosarium: alegria e luz, dor e glória”, no Convivium de Santo Agostinho, piso inferior da Basílica da Santíssima Trindade.

A concelebrar estiveram, além dos sacerdotes jubilários, os dois bispos eméritos de Leiria-Fátima: o cardeal D. António Marto e D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva, que hoje assinalou o 93.º aniversário natalício e o 44º aniversário de ordenação episcopal.

 

D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva recorda entrada na diocese e a sua ação em Fátima

A ligação de D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva a Leiria-Fátima teve início oito anos após a sua ordenação episcopal quando, em 1987, o Papa João Paulo II o nomeia coadjutor desta diocese.

“Quando cheguei, vim dar aulas no Seminário Diocesano. Era consultado pontualmente sobre algumas questões pelo então bispo residencial, D. Alberto Cosme do Amaral, mas esses primeiros tempos foram, sobretudo, anos de observação”, recordou o bispo emérito de Leiria-Fátima à Sala de Imprensa do Santuário, momentos antes da celebração desta tarde.

Quando assumiu definitivamente os destinos da diocese, a 2 de fevereiro de 1993, D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva participou como bispo em alguns dos momentos históricos de Fátima: a beatificação de Francisco e Jacinta Marto, a 13 de maio de 2000; a morte da Irmã Lúcia de Jesus, a 13 de fevereiro de 2005 ou o início da construção da Igreja da Santíssima Trindade, em 2004.

“No que respeita às viagens da Virgem Peregrina o padre Luís Kondor era o grande obreiro, num tempo de grande expansão pelo mundo da espiritualidade de Fátima”, lembra o prelado, ao recordar particularmente as viagens que fez neste âmbito aos países do leste europeu.

“Sob o aspeto sociopolítico, via-se que a Europa estava em mudança… Havia o susto do comunismo e Fátima, numa hora muito própria da história, foi uma luz”, referiu o bispo-emérito de Leiria-Fátima, sublinhando o impulso “entusiasmo” dado, nesta ação, pelo Papa João Paulo II, que caracteriza como “um animador de Fátima”.

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Missa

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