10 de janeiro, 2012
“Santuários - Arte e Património ao serviço da Evangelização” foi o tema que congregou, a 9 e 10 de janeiro, no Santuário de Fátima, os reitores dos principais santuários de Portugal. Na sexta edição, o Encontro dos Reitores dos Santuários decorreu na Casa de Nossa Senhora do Carmo, numa organização da Associação de Reitores dos Santuários de Portugal. “Quando nos dirigimos a um santuário, a maioria das pessoas, ou vamos para pedir ou vamos para agradecer e é bom que o façamos numa atitude de crentes”, afirmou D. Jorge Ortiga na eucaristia de encerramento deste encontro, celebrada ao final da manhã de hoje na Capelinha das Aparições. Nas suas palavras aos reitores dos santuários portugueses, que concelebravam, o arcebispo de Braga e presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana lembrou aquela que deve ser a principal característica do peregrino de um santuário: o respeito pelo local. “Se na verdade nos dirigimos a um santuário para pedir, ou para agradecer, devemos fazê-lo sempre com muito respeito, com muita dignidade, considerando aquele lugar, aquele santuário, um lugar sagrado, que não é idêntico a qualquer outro”, afirmou. Para quem trabalha nos santuários, como reitor ou no acolhimento aos peregrinos, a proposta passa pelo acolhimento “solícito, sem fazer juízos”. “É uma responsabilidade de um lado e do outro, porque a vida de um santuário é construída por aqueles que peregrinam a um santuário e por aqueles que lá vivem, trabalhando, procurando oferecer o amor de Deus a quem necessita de ser acolhido e de ser compreendido”, afirmou D. Jorge Ortiga. Num encontro em que os reitores refletiram sobre as formas de os santuários trabalharem ao serviço da evangelização, D. Jorge Ortiga lembrou que a “grande responsabilidade dos reitores é a de serem intérpretes da mensagem que importa dizer a todos quantos visitam os santuários”. Por seu lado, os peregrinos são convidados a ter uma atitude "de quem quer ouvir", de acolhimento, à mensagem de cada santuário, entendido “como lugar de anúncio da palavra do Senhor”. “Quando nos aproximamos de um santuário devemos estar numa atitude interior de quem quer acolher uma mensagem e que a quer levar para a sua vida . (…) Todo e qualquer santuário é uma mensagem muito clara e explícita, que cada um de nós deve procurar ouvir e guardar no ser coração”, concluiu. LeopolDina Simões |