03 de janeiro, 2014
Contemplar o amor de Deus no Menino do Presépio O balanço do Reitor do Santuário de Fátima relativamente às celebrações de fim de ano e início de novo ano é bastante positivo: “Muita gente esteve presente na vigília de fim de ano e início de novo ano e o ambiente foi participativo. O número de peregrinos que se deslocam ao Santuário para esta vigília de oração, que começa com a missa de ação de graças pelo ano que termina e se conclui com a consagração a Nossa Senhora do novo ano, tem vindo a aumentar de ano para ano”. As estatísticas apontam para a presença no Santuário de Fátima entre as 2 500 a 3 000 pessoas. A Vigília festiva terminou com um convívio na Casa de Nossa Senhora das Dores. As missas do dia de ano novo foram também muito participadas, sobretudo as oficiais das 11:00 e das 15:00. “A missa das 15:00 terminou com a procissão do Santíssimo Sacramento da Basílica da Santíssima Trindade até ao Presbitério do Recinto de Oração. Apesar do mau tempo, foi muito participada. Nela os fiéis pediram, de modo especial, pela paz no mundo”, recorda o padre Carlos Cabecinhas. Na sua mensagem para o dia 1 de janeiro, o reitor lembrou que “este Dia Mundial da Paz não nos permite esquecer estas vítimas da guerra e convida-nos a não cedermos espaço à indiferença diante do sofrimento de tantos irmãos nossos”. Na noite e no dia de Natal a mensagem do padre Carlos Cabecinhas foi um convite à contemplação do amor de Deus, “que Se faz próximo, que vem ao nosso encontro e assim manifesta o seu amor sem medida!”. “A lógica do amor é aproximar-se: quem ama, procura estar próximo daqueles que ama. Sabermo-nos amados por Deus é a grande fonte de alegria, a que o Natal nos convida”, afirmou na homilia da missa da noite de Natal, celebrada na Basílica da Santíssima Trindade e na qual participaram 2 000 pessoas. “Ao logo de todo o tempo do Advento, e de modo especial na parte final, fomos repetidas vezes convidados à alegria de quem sabe que o Senhor está próximo e Se faz presente, de muitos modos na nossa vida. Hoje, celebramos festivamente essa certeza que nos vem da fé”, disse o padre Carlos Cabecinhas, sublinhando que “sabermo-nos amados por Deus implica procurarmos corresponder a esse amor de Deus também na relação com os nossos irmãos”. “O Natal é a grande celebração da dignidade inalienável de cada pessoa humana. É por cada um de nós, por cada homem e mulher, que Jesus vem ao nosso mundo e se identifica connosco e com os nossos sofrimentos da humanidade”, concluiu. LeopolDina Simões |