05 de janeiro, 2016

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Pe Carlos Cabecinhas reúne com sacerdotes e orgãos de comunicação social ligados à recitação do terço

O Reitor do Santuário de Fátima pediu hoje aos sacerdotes que presidem e animam a recitação do Terço diariamente na Capelinha das Aparições, às 18h30, que mantenham o “rigor teológico nas reflexoes” e “adequem as meditações à realidade quotidiana”.
 

Na reunião que decorreu esta terça feira ao fim da manhã, na Casa de Retiros de Nossa Senhora do Carmo, em Fátima, e na qual participaram cerca de duas dezenas de sacerdotes que presidem ao Rosário na Capelinha das Aparições, diariamente, bem como responsáveis dos orgãos de comunicação social, o Pe Carlos Cabecinhas sublinhou a “importância e a abrangência” deste momento na transmissão da fé.
“É um momento de oração seguido por muito gente- através das antenas da Rádio Renascença e Canção Nova- e, por isso, constitui um desafio para redobrarmos os cuidados de linguagem e de rigor teológico” disse o Pe Carlos Cabecinhas precisando que “os conteúdos das reflexões devem ser apelativos e transmitirem a verdade da fé adequadamente”, evitando sempre que possivel “o automatismo”.
Esta reunião, que se realiza pela quarta vez- a primeira foi em 2004 e só começou a ganhar periodicidade a partir de 2013- visa acertar aspetos que melhorem a transmissão radiofónica do Rosário, a partir da Capelinha das Aparições.
“Todos temos consciência de que este momento tem um impacto enorme porque são várias as pessoas, em todo o mundo, que seguem o Terço apartir daqui e que aprendem a rezar assim”, disse ainda.
O Reitor do santuário apelou, também, aos sacerdotes que tenham presente o tema do ano pastoral de 2015-2016, “Eu vim para que tenham Vida”, no Santuário de Fátima, o 6º do septenário de preparação e celebração do Centenário das Aparições,  partindo da aparição de Nossa Senhora no mês de Setembro.
Lembrou que este ano pastoral coincidirá com o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, promulgado pelo papa Francisco e que é, ainda, o ano em que se assinala o centenário das aparições do Anjo aos três videntes de Fátima. 
Todos estes aspetos marcam necessariamente o ano pastoral que agora se inicia” e por isso, “também devem ser tidos em conta nas nossas reflexões e meditações”. 
“Neste Ano da Misericórdia, encontramos em Maria o modelo e a intercessora. Ela é a `Mãe de Misericórdia´, a quem o Papa Francisco pede que `a doçura do seu olhar nos acompanhe neste Ano Santo para podermos todos nós redescobrir a alegria da ternura de Deus. Ninguém como Maria conheceu a profundidade do mistério de Deus feito homem”, frisou ainda o sacerdote.
“É na misericórdia de Deus que encontramos a palavra-chave para interpretarmos a mensagem de Fátima” disse o Pe Carlos Cabecinhas, recordando que a mensagem de Fátima “não nos desvia para o periférico e secundário”, mas “leva-nos ao essencial da fé cristã: a revelação do amor de Deus, Santíssima Trindade, que se manifesta como misericórdia para salvar, para dar de novo esperança aos que sofrem, para revelar o rosto de Deus atento às nossas súplicas. Nossa Senhora, a Mãe de Misericórdia, apresentou-se em Fátima como transparência da misericórdia de Deus.”
“O Ano da Misericórdia é, assim, um desafio a interpretarmos a mensagem de Fátima à luz da misericórdia de Deus; mas, por outro lado, a mensagem de Fátima é convite a experimentarmos e testemunharmos a misericórdia de modo renovado”, destacou.
É esta a formulação do tema, que guiará a vida do Santuário ao longo deste ano e o Reitor do Santuário aproveitou esta reunião para lembrar algumas das orientações para o ano pastoral, fortemente inspirado na aparição de Setembro, na qual Nossa Senhora diz aos Pastorinhos que Deus está contente com os seus sacrifícios.
“Como os Pastorinhos, somos desafiados a descobrir a plenitude da vida que Deus nos oferece através da oferta de nós mesmos. Esse é igualmente o caminho da experiência da verdadeira alegria cristã”, diz
Por outro lado, a “atitude crente que se pretende motivar, neste ano pastoral, é a celebração, como dimensão constitutiva da experiência crente. A celebração da fé, sobretudo na Liturgia, é a forma por excelência de participação, desde já, na plenitude da vida que Deus nos oferece em Jesus Cristo”, frisou ainda terminando com uma referência ao Itinerário temático deste ano assente no centenário das Aparições do Anjo.
 
CR

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