26 de abril, 2013


Reitor do Santuário em entrevista ao Gabinete de Informação e Comunicação da Diocese de Leiria-Fátima
16 a 21 de abril: Visita Pastoral de D. António Marto ao Santuário de Fátima
D. António Marto desafia Santuário à evangelização e ao acolhimento
Depois de um périplo por todas as comunidades da sua diocese, durante os últimos cinco anos, D. António Marto decidiu estender a visita pastoral ao Santuário de Fátima, nos passados dias 16 a 21 de abril.
Começámos desta forma a apresentação, há dias, de uma entrevista feita pelo Centro de Comunicação Social do Santuário de Fátima ao Bispo diocesano, D. António Marto, a propósito daquela visita pastoral.
Utilizamos a mesma introdução para esta entrevista, desta feita, do Gabinete de Informação e Comunicação diocesano ao padre Carlos Cabecinhas, reitor do Santuário de Fátima, sobre o mesmo assunto.
Entre muitas outras indicações, D. António tinha frisado o seu gosto numa maior ligação da Diocese àquele Santuário. Também o padre Carlos Cabecinhas quis sublinhar o sinal de “comunhão” que sentiu nesta visita do Bispo, entre a instituição que dirige e a sua diocese.
Que pensa desta iniciativa de D. António Marto de fazer uma visita pastoral ao Santuário de Fátima, na mesma linha do que acabou de fazer a todas as paróquias da Diocese?
O Santuário de Fátima é um santuário nacional, mas a responsabilidade imediata é do Bispo da diocese de Leiria-Fátima. Por esse motivo, foi com enorme contentamento que acolhemos a iniciativa de D. António de, terminada a visita pastoral a todas as paróquias da Diocese, fazer também visita pastoral ao Santuário de Fátima. Como referiu várias vezes o senhor D. António durante a visita pastoral, sentimos que era toda a diocese que se fazia presente na pessoa do Bispo diocesano.
Tendo em conta que D. António já deverá conhecer bastante bem o Santuário, que frequenta assiduamente, o que havia ainda para mostrar?
É verdade que o senhor D. António conhecia já muito bem o Santuário, mas havia muitos aspetos da sua organização e dinâmica que não conhecia em pormenor. Mas sobretudo, há as pessoas: procurámos que esta visita possibilitasse o contacto direto dos nossos numerosos colaboradores com o Bispo diocesano e que D. António tivesse oportunidade de ver e falar com esses colaboradores nos seus lugares de ação. Assim, além dos encontros gerais – com os capelães, a comunidade religiosa residente, os funcionários, os voluntários e outros colaboradores –, importantes porque nos deram a possibilidade de escutar a palavra do nosso pastor e acolher os desafios que nos lançou, houve também oportunidade de contactos mais personalizados, que manifestam mais diretamente a solicitude pastoral do nosso Bispo. Procurámos que o Bispo diocesano tivesse contacto direto com o trabalho que diariamente desenvolvemos no Santuário.
Houve alguma preparação especial para esta iniciativa, tanto por parte da instituição como dos seus funcionários e outros colaboradores?
Procurámos que a preparação fosse sobretudo espiritual. Fizeram-se encontros de preparação, mas o mais importante e decisivo foram os momentos de oração, quer individualmente ou em pequenos grupos, quer em celebrações comunitárias. Procurámos que todos os colaboradores se preparassem espiritualmente, sem esquecer os peregrinos: neste sentido, não só no período de preparação, mas também durante a visita pastoral, incluímos uma prece na oração universal de todas as Missas do programa oficial do Santuário pedindo pelos bons frutos da iniciativa.
De forma geral, como decorreu a visita?
A visita correu muito bem e foi um tempo vivido intensamente por todos nós. Foi variada nas atividades e iniciativas, conjugando a excecionalidade da visita pastoral com as atividades quotidianas do Santuário.
Referiu que o programa incluiu momentos mais privados e outros de participação aberta ao público. Quais resultaram melhor? Houve algum em especial que queira destacar?
Julgo que todas as atividades “resultaram bem”, mas gostaria de destacar as celebrações do programa oficial do Santuário a que D. António presidiu, pois é o que o Santuário tem de mais próprio e específico e foram momentos significativos, quer para os colaboradores do Santuário, quer para os peregrinos. O senhor D. António enquadrou sempre a sua presença, nas celebrações a que presidiu, na visita pastoral que estava a fazer, o que permitiu aos peregrinos viverem também, a seu modo, esta visita pastoral.
Qual a principal mensagem ou marca deixada por D. António Marto durante estes dias?
Quanto à mensagem deixada por D. António, não podendo sintetizar em poucas linhas a riqueza do que nos comunicou, gostaria de sublinhar dois desafios. Primeiramente, o desafio a olharmos o Santuário como lugar de evangelização, com características muito próprias. Um outro desafio foi o do acolhimento como elemento essencial da pastoral do Santuário. Sublinho apenas estes dois desafios, pois para mim foram particularmente significativos.
Pessoalmente, como padre desta diocese com a responsabilidade de dirigir este importante centro de culto mundial, como viveu esta visita do Bispo diocesano?
Como padre desta diocese, membro deste presbitério, foi-me particularmente grato viver esta visita pastoral como manifestação da comunhão com o Bispo diocesano e, por meio dele, com a diocese de que faço parte. O Santuário de Fátima é uma enorme graça concedida à nossa Diocese, que nunca agradeceremos a Deus suficientemente. A visita pastoral do Bispo diocesano manifesta a profunda comunhão do Santuário com a Igreja de Leiria-Fátima, de que faz parte.
LMFerraz | Gabinete de Informação e Comunicação 
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