13 de agosto, 2023
Reitor do Santuário destaca enorme presença de jovens na Cova da Iria, durante a JMJEstatísticas do Santuário registaram mais de 1,1 milhão de peregrinos participantes em celebrações, no período de 24 de julho a 10 de agosto.Hoje, no final da Missa Internacional Aniversária de 13 de Agosto, em declarações aos jornalistas, o reitor do Santuário de Fátima destacou a “enorme presença” de jovens na Cova da Iria, no contexto da Jornada Mundial da Juventude de Lisboa (JMJ). “Preparámos o acolhimento para os jovens participantes na JMJ num período de duas semanas e meia, que ia de 24 de julho a 10 de agosto. Nesse período, tivemos um número superior a 1.150.000 de presenças (participantes em celebrações) aqui no Santuário”, fez saber o padre Carlos Cabecinhas, dando nota de que muitos dos que passaram pela Cova da Iria não terão participado em nenhuma celebração. O dia em que o Papa Francisco veio rezar à Capelinha das Aparições foi o que registou a maior presença de peregrinos no Santuário, seguido do dia 31 de julho, num momento em “que os jovens que estavam nas dioceses, na pré-jornada, na sua deslocação para Lisboa, passaram por Fátima”, interpretou o padre Carlos Cabecinhas. “São números muito animadores e que ultrapassam aquelas que eram a nossas melhores expetativas”, afirmou o reitor do Santuário, destacando as 68 nacionalidades de jovens que se fizeram presentes em Fátima. “Tivemos aqui uma presença muito significativa de todos os continentes, de muitas partes do mundo”, concluiu, fazendo referência ao trabalho de acolhimento encetado pelo Santuário, nomeadamente através da Aldeia Jovem, que ofereceu aos jovens condições de alojamento e alimentação e acolheu mais de 2.600 jovens no acantonamento, 1.500 jovens no acampamento e registou o atendimento de mais de 15 mil peregrinos na tenda de refeições. No dia 8 de agosto registaram-se 56 celebrações, embora com um “número bem mais restrito de peregrinos que nos outros dias”, revelou ainda o sacerdote.
Um acolhimento que projeta Fátima no mundoInterrogado sobre o futuro, após a Jornada Mundial da Juventude de Lisboa, o padre Carlos Cabecinhas projetou a presença dos jovens nestas últimas semanas como um contributo “fundamental” para a difusão da mensagem de Fátima. “Da JMJ fica o entusiasmo contagiante da presença dos jovens em Portugal e em Fátima. Desde o início sublinhámos que esta era uma aposta de futuro, que era o esforço de dar a conhecer Fátima aos mais jovens, certos de que eles não deixarão de voltar. Por outro lado, foi também um momento fundamental para darmos a conhecer Fátima, certos de que os jovens vão ser agora os grandes anunciadores e difusores da mensagem de Fátima, nos seus países." Num pedido de reação ao número de peregrinos no dia 5 de agosto, em que o Papa se fez presente em Fátima, o reitor do Santuário assumiu uma presença que "não surpreendeu nem desiludiu”, justificando o número de peregrinos pelo facto do momento de oração na Capelinha se inserir na vinda do Santo Padre a Portugal para a JMJ, e realçando a dificuldade expetável de mobilizar os jovens, nesse dia, para a Cova da Iria. “As autoridades tinham avançado com uma expetativa muito mais elevada, mas, da nossa parte sempre moderámos esse entusiasmo, pois tínhamos consciência de que não seria um dia de enchente como foi em 2017”, acrescentou o sacerdote. “Mais que os números ou eventuais clareiras no Santuário, sublinho as atitudes e os gestos desse dia”, acrescentou, nomeando o cuidado e atenção do Papa para com os reclusos, os doentes e os jovens com deficiência, assim como as várias referências que o Sumo Pontífice fez, posteriormente, da sua vinda a Fátima como “um momento importante de oração pela paz”.
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