22 de janeiro, 2016

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Reitor do Santuário de Fátima lança desafio a peregrinos para interpretarem a Mensagem de Fátima à Luz da Misericórdia de Deus

Pe. Carlos Cabecinhas apresenta iniciativas do Santuário em Roma, no CNPI


O Reitor do Santuário de Fátima considera que o Jubileu Extraordinário da Misericórdia “vem potenciar o aprofundamento da Mensagem de Fátima”, e apesar do número de pregrinos italianos no Santuário ter diminuído ligeiramente, continua a ser “um segmento prioritário” para um dos corações espirituais marianos em todo o mundo.
“O Ano da Misericórdia é um desafio a interpretarmos a mensagem de Fátima à luz da misericórdia de Deus” e o “Jubileu Extraordinário da Misericórdia vem potenciar o aprofundamento da mensagem de Fátima, em geral, e do tema deste ano em particular”, disse o Pe Carlos Cabecinhas na apresentação que fez do programa de celebrações do Santuário ao Coordinamento Nazionale Pellegrinaggi Italiani (CNPI), esta sexta feira, em Roma.
De uma forma breve, o sacerdote apresentou o tema  que inspira as atividades pastorais do Santuário este ano- “Eu vim para que tenham Vida”- e a Misericórdia.
“A misericórdia de Deus faz-nos descobrir n’Ele a plenitude da vida. E assim como Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai- como refere a Bula de proclamação do Jubileu-  assim também é n’Ele que nos é oferecida essa vida em plenitude: Eu vim para que tenham vida”.
Contextualizando a escolha do tema para este sexto ano do septenário de preparação e celebração do Centenário das Aparições, o Reitor do Santuário precisou um pouco melhor a razão da escolha deste tema, que parte da aparição de Nossa Senhora no mês de setembro.
“Como os Pastorinhos, somos desafiados a descobrir a plenitude da vida que Deus nos oferece através da oferta de nós mesmos”, disse o responsável sublinhando que “é esse o caminho da experiência da verdadeira alegria cristã”.
Por outro lado, afirma “a atitude crente que se pretende motivar, neste ano pastoral, é a celebração, como dimensão constitutiva da experiência crente” e a “celebração da fé, sobretudo na Liturgia, é a forma por excelência de participação, desde já, na plenitude da vida que Deus nos oferece em Jesus Cristo”.
Na apresentação, o Reitor referiu ainda as iniciativas que o Santuário de Fátima vai promover para assinalar o Centenário das Aparições do Anjo, em março, e também concretizar o tema do ano.
A reabertura da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima ao culto, no dia 2 de fevereiro e a criação de “percursos devocionais” para o acesso às capelas tumulares e reliquias dos videntes é uma das novidades deste ano pastoral no Santuário. Simultaneamente, haverá um conjunto de eventos que potenciará a actividade cultural do Santuário, oferecendo uma variedade de espectáculos que complementarão as atividades pastorais. Entre eles estão, a inauguração do Orgão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário (reaberta a 2 de fevereiro), com um concerto de Olivier Latry (organista titular da Catedral Notre Dâme); o Ciclo de órgão, com 5 concertos, nos meses de maio, junho, julho, agosto e outubro; a estreia do Ciclo para coro, piano e acordeão sobre fragmentos das Memórias da Irmã Lúcia, intitulado  “Tropário para uma pastora de ovelhas mansas”; o espetáculo de dança contemporânea: “O dia em que o sol bailout”, pela Vortice Dance Company, que será apresentado, em estreia, nos dias 11,13 e 15 maio  e o Congresso Mariológico Mariano Internacional, da Pontifícia Academia Mariana Internacional (PAMI) em Fátima, em setembro.
O Pe Carlos Cabecinhas aproveitou, ainda, a oportunidade para destacar que, em 2015, se registou um ligeiro decréscimo do número de peregrinos italianos no Santuário. Uma situação que se traduziu em menos 17 grupos e menos 805 peregrinos. Em 2015 apresentaram-se oficilamente no Santuário 404 grupos, num total de 15112 peregrinos. Os meses de outubro, com 59 grupos e 2686 peregrinos e Agosto, com 66 grupos mas apenas 2495 peregrinos, foram os de maior afluência. Em contraposição dezembro, com apenas 5 grupos, com um total de 106 peregrinos, foi o mês que registou menos presenças de peregrinos italianos neste Santuário.
Recorde-se que, anualmente, este é o momento em que o Santuário dá a conhecer aos operadores, em Roma, as suas atividades. 
CR

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