Reitor do Santuário de Fátima exorta peregrinos a rezarem pelo Papa

Reitor do Santuário de Fátima exorta peregrinos a rezarem pelo Papa

União entre a Mensagem e o Santo Padre foi destacada na homilia da Missa do Recinto de Oração, na qual participaram milhares de peregrinos

O Padre Carlos Cabecinhas pediu hoje aos peregrinos que rezassem de modo especial pelo Papa Francisco que no passado dia 5 de agosto esteve na Cova da Iria, sublinhando assim a íntima relação entre a Mensagem e o sucessor de Pedro, na missão que Jesus lhe confiou e que definem o ministério do Papa.

“Hoje queremos rezar, de modo especial, pelo Papa Francisco que, há poucos dias, no início deste mês de agosto, visitou este Santuário e aqui rezou”, disse o Reitor do santuário durante a homilia.

“A união ao Santo Padre é uma dimensão importante da mensagem de Fátima e os Pastorinhos, depois das aparições, manifestaram sempre uma especial comunhão com o Papa, que se concretizava sobretudo na oração. Desde então, rezar pelo Santo Padre e pelas suas intenções tornou-se parte integrante da própria mensagem e prática diária neste Santuário” destacou apelando: “Rezemos, pois, pelo Santo Padre, o Papa Francisco”.

A especial relação entre o Evangelho proclamado este domingo e a Mensagem foi salientada na homilia do responsável do Santuário de Fátima.

“Hoje, é a cada um de nós que Jesus pergunta: «E tu, quem dizes que Eu sou?».” Lembrou o padre Carlos Cabecinhas.

“Todos nós sabemos dizer muitas coisas acerca de Jesus, mas o que Ele nos pergunta não é o que sabemos d'Ele, mas quem é Ele para nós. E a resposta só a nossa vida a pode dar. É a nossa vida que revela quem é Jesus para nós”, frisou recordando o exemplo dos santos Francisco e Jacinta Marto, que responderam com o testemunho das suas vidas.

“O amor a `Jesus Escondido´, o anseio de estar com Ele e de O receber em comunhão, o cuidado por não fazer nenhum pecado que O pudesse entristecer”, recordou.

“É nas atitudes de cada dia, nas opções e escolhas que fazemos, nas palavras que dizemos, no modo como trabalhamos, rezamos ou convivemos que se manifesta quem é Jesus para nós. É a nossa vida que revela até que ponto é Jesus Cristo, vivo, ressuscitado, que dá sentido e determina o que fazemos”, concluiu o sacerdote sublinhando que a fé “ não é um mero saber intelectual, mas uma experiência forte de encontro com Cristo, capaz de transformar e marcar indelevelmente a vida” e que implica “procurarmos o encontro com Ele na Eucaristia, na oração, no cuidado pelos outros, que são sempre sacramento de Jesus; implica procurarmos viver em união com Ele no dia-a-dia”.