19 de janeiro, 2020

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Reitor do Santuário de Fátima aponta testemunho de João Baptista como exemplo a seguir

Pe. Carlos Cabecinhas presidiu à eucaristia dominical na Basílica da Santíssima Trindade

           

O Reitor do Santuário de Fátima, o Pe. Carlos Cabecinhas, presidiu à eucaristia dominical na Basílica da Santíssima Trindade, e apontou o testemunho de João Baptista como exemplo a seguir.

O sacerdote destacou o facto de João Baptista dar testemunho de Jesus Cristo na primeira pessoa, “não transmite algo que lhe contaram ou que ouviu dizer, é da sua experiência, daquilo que conhece e experimenta que dá testemunho”.  

João Batista apresenta Jesus Cristo enquanto “símbolo da acção libertadora de Deus, que assume os pecados do seu Povo e torna posssivel a reconciliação com Deus”.

João Baptista indica Jesus Cristo “como Aquele que é necessário seguir”, e “não é por acaso que João Baptista foi muitas vezes representado com um dedo apontado para Jesus”.

“Toda a sua missão se sintetiza naquela indicação do Messias, e não prende a si aqueles que andavam com ele e o escutavam, porque há uma clara consciência que, com a chegada de Jesus, a sua missão terminou, e não procura prolongar o seu protagonismo, indicando Jesus aos seus discípulos e convida-os a segui-l’O” explicou o reitor do Santuário na sua reflexão..

O Pe. Carlos Cabecinhas considera que em João Baptista “encontramos as atitudes que devem caracterizar os discípulos de Jesus, cada cristão e tomemos o exemplo dos Santos Francisco e Jacinta”.

“Depois das Aparições, por meio do Anjo e, depois, de Nossa Senhora, os Santos Pastorinhos, na sua breve vida dão testemunho da experiência intensa do encontro com Deus, que transformou as suas vidas”, o que levou a que estas crianças não deixassem mais de procurar a Deus em cada dia nos “momentos de encontro com na oração ou na adoração a Jesus Escondido a quem tanto amavam”.

Como João Baptista, “também os Santos Pastorinhos souberam dar a Deus o lugar central nas suas vidas, e por isso, a oração passou a marcar o ritmo dos seus dias e a preocupação por não ofenderem a Deus e por consolar Jesus passou a acompanhá-los sempre”.

O sacerdote recordou que à semelhança de João Baptista, “também os Pastorinhos tinham plena consciência de que deviam apontar para Jesus Cristo e não deixar que as pessoas se prendessem a eles”. Esta ação é visível nas Memórias da Irmã Lúcia, onde os Pastorinhos não se “envaidecem com a missão que receberam, nunca procuraram as luzes da ribalta, mas não se intimidaram diante da missão de testemunharem a centralidade de Deus nas suas vidas e de darem a conhecer a vontade de Deus”.

Em João Baptista “encontramos as atitudes que devem caracterizar os discípulos de Jesus, cada cristão, cada um de nós, o que para nós é um desafio, uma vez que nós sabemos mais sobre Jesus do que João Baptista”.

Este profeta realizou a sua missão antes da manifestação de Jesus, no Seu mistério pascal, o que representa uma “maior responsabilidade do que a de João Baptista”.

“Como cristãos, somos permanentemente desafiados ao encontro pessoal com Jesus Cristo, na oração, na escuta das suas Palavras, na Eucaristia e nos outros sacramentos, e não há cristãos sem esse encontro pessoal com Cristo”, afirmou ainda.

A Igreja vive por estes dias o Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos,  que une milhões de pessoas de várias Igrejas, em oração ao dia 25 de janeiro.

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