24 de dezembro, 2016

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Reitor do Santuário de Fátima afirma que o drama do Natal é «não haver lugar para Cristo!»

O Pe. Carlos Cabecinhas presidiu esta noite à missa do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo

 

O reitor do Santuário de Fátima, o Pe. Carlos Cabecinhas presidiu esta noite à missa do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, na Basílica da Santíssima Trindade. Esta Vigília de Natal do Senhor integra um programa de celebrações especial para uma melhor vivência do tempo de Natalício.

«“Hoje nasceu o nosso Salvador”. Esta é o motivo da nossa celebração, a razão da nossa presença aqui, esta noite, a causa da alegria que nos invade», disse o Pe. Carlos Cabecinhas, uma vez que «no Menino do Presépio contemplamos, perplexos e maravilhados, o nosso Salvador».

No evangelho proclamado nesta celebração foi possível escutar o relato do nascimento de Jesus, «do qual os nossos presépios procuram ser expressão plástica», dos quais «transparece a imensa ternura de Deus para connosco».

O reitor do Santuário de Fátima considera que «todo o mistério celebrado no Natal se concentra nesse amor de Deus por nós. Antes de ser um apelo à nossa boa vontade, o Natal é anúncio do imenso amor de Deus para connosco».

«A lógica do amor é aproximar-se: quem ama, procura estar próximo daqueles que ama. Ora, se Deus efetivamente nos ama, não pode deixar de querer estar próximo de nós. É isso que Deus faz: aproxima-se de nós, a ponto de assumir a nossa condição humana».

O sacerdote explicou que o conhecimento do amor de Deus «é a grande revelação do Natal». No entanto, Jesus nasceu «pobremente» e foi deitado numa manjedoira, porque não houve lugar para Ele na hospedaria, e «este continua hoje a ser o verdadeiro drama do Natal: não haver lugar para Cristo!»

Neste sentido, o reitor do Santuário de Fátima explicou que «Sabermo-nos amados por Deus implica procurarmos corresponder a esse amor, preparando lugar para Ele nas nossas vidas. Acolher Jesus, ter lugar para Ele, é confiar-lhe a nossa debilidade, a fragilidade que Ele quis assumir. O Natal é a festa dos frágeis e débeis, dos que se sabem necessitados do amor de Deus».

«Acolher Jesus, ter lugar para Ele, é encontrar tempo para escutar as Suas palavras de vida e para as meditar; é arranjar tempo para estar com Ele na oração; é dar-Lhe graças por aquilo que nos vai concedendo em cada dia», reiterou o sacerdote.

O Pe. Carlos Cabecinhas considera ainda que «Acolher Jesus, ter lugar para Ele, é estar atento aos outros e às suas necessidades, vencendo a tentação sempre presente da indiferença».

«Se Deus, por amor, se fez homem, é em cada rosto humano que posso encontrá-l’O; se Deus se identificou com os “pequenos”, os deslocados, os refugiados, os pobres, não posso ficar indiferente a nenhum deles e nenhuma das suas dores me pode ser estranha. Por isso, viver e celebrar o Natal não pode não levar à solidariedade, à partilha, ao amor concreto, à ajuda desinteressada», apelou o reitor do Santuário de Fátima.

Fizeram-se anunciar no Serviço de Peregrinos um grupo de Espanha e um grupo da China.

 

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