24 de março, 2019

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Reitor do Santuário apelou à “urgência da conversão para a comunhão com Deus”

Na homilia da Missa deste domingo, que integrou a 17.ª Peregrinação Nacional do Folclore Português, o reitor do Santuário exortou os peregrinos a um esforço urgente e constante de comunhão com Deus

 

Na Missa deste III Domingo da Quaresma, que integrou a 17.ª Peregrinação Nacional a Fátima da Federação do Folclore Português, o reitor do Santuário, padre Carlos Cabecinhas, apresentou a Quaresma como tempo favorável para ”reorientar a vida para Deus”, assumindo a urgência da conversão, com vista à comunhão com Deus.

A partir do Evangelho, onde “Jesus convida à urgência da conversão de vida” e “rejeita a causalidade entre pecado e o castigo”, o sacerdote apresentou o desejo comunhão com Deus como o centro da preocupação da vida de um cristão.

O presidente da celebração apresentou, depois, a parábola da figueira, relatada na Palavra, como uma “ilustração das oportunidades que Deus concede para a conversão”, sublinhando a “abertura de esperança” apresenta no relato.

“Esta parábola, onde se sublinha a paciência e a bondade de Deus, apesar do seu tom ameaçador, tem uma nota de esperança: Jesus confia que a nossa resposta ao Seu apelo à conversão seja positiva e produza frutos”, fez notar o padre Carlos Cabecinhas, ao estabelecer um paralelo entre a figueira e o dia-a-dia.

“Pode acontecer que, durante tempo indeterminado, não demos fruto… Mas Deus espera por nós, confia em nós. Esta paciência não é passiva, porque Ele acredita em nós e oferece-nos os meios e o tempo para a nos aproximarmos Dele.”

Na conclusão, o sacerdote apresentou a Mensagem de Fátima como “reforço” deste apelo à conversão e exortou os peregrinos a um esforço urgente e constante de comunhão com Deus.

A celebração, que decorreu na Basílica da Santíssima Trindade, foi participada pelos milhares de peregrinos que integravam a 17.ª Peregrinação Nacional a Fátima da Federação do Folclore Português.

Numa das preces da Oração dos Fiéis, foi pedido por “todos os que defendem o património cultural e etnográfico”. Foi também apresentada uma prece pelas vítimas do ciclone Idai, que afetou milhares de pessoas em Moçambique.

A coleta feita na celebração destinou-se à Cáritas Portuguesa.

Enquanto decorria a Missa, no Recinto de Oração, os cerca de 4 mil participantes na 8.ª Caminhada da Paz percorriam o Recinto de Oração, em direção à Capelinha das Aparições, para cumprir um momento de oração pela paz no mundo, com consagração a Nossa Senhora dos Caminhantes.

Durante a manhã, o grupo fez um percurso de 5 quilómetros pelas avenidas de Fátima, em redor do Santuário, com a tocha da paz, que foi acesa logo pela manhã, na Capelinha das Aparições.

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