06 de julho, 2024

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Reabriu “um dos espaços mais emblemáticos da aldeia de Aljustrel”

Casa da Irmã Lúcia pode ser visitada diariamente entre as 9h00 e as 12h45 e entre as 14h00 e as 17h45. A entrada é gratuita.

 

Encerrada vários meses para obras de requalificação e para definição de uma nova museografia, a casa onde Lúcia de Jesus nasceu e viveu até aos 14 anos, na aldeia de Aljustrel, Fátima, reabriu ao público esta sexta-feira, dia 5 de julho.

No dia anterior, numa sessão especial com a presença de peregrinos, membros das comunidades religiosas de Fátima e alguns convidados, o reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, assinalou a relevância do momento. “Este é um dos espaços mais emblemáticos da aldeia de Aljustrel, um espaço que atrai anualmente um número muito significativo de visitantes tocados por esta figura singular da Irmã Lúcia e pela força da Mensagem de Fátima”, afirmou.

O contexto para a reabertura da casa-museu foi “oferecido” pela 9.ª edição dos Cursos de Verão do Santuário de Fátima, que decorreu entre 3 e 5 de julho, com o tema “Lúcia de Jesus: de criança anónima a figura maior do catolicismo contemporâneo”.

Sabendo “quão penoso foi para muitos peregrinos, que vieram a Fátima, não poderem visitar a Casa da Lúcia” e “das dificuldades que o encerramento da casa representou para os habitantes de Aljustrel”, o reitor esclareceu que a intervenção de requalificação se impunha “pela imperiosa necessidade de garantir a conservação estrutural do edifício”. Ao mesmo, tempo, a obra ofereceu “a oportunidade para revermos a linguagem museológica da casa e melhorarmos, por isso, a experiência de quantos a visitarem”, adiantou.

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Marco Daniel Duarte, diretor do Museu do Santuário de Fátima e coordenador do novo projeto museográfico da Casa da Irmã Lúcia, salientou uma particularidade do espaço: “É uma casa que não é visitada apenas quando Lúcia sai deste lugar, mas é uma casa que é muito importante para a nossa vida e que é visitada ainda quando Lúcia aqui vivia”.

A casa foi habitada pela irmã de Lúcia e uma condição imposta pela vidente de Fátima quando doou a casa ao Santuário, em 1981, foi a de que sua irmã Maria dos Anjos aí permanecesse até ao final da sua vida.

O programa museológico agora traçado enquadra-se no conceito de “museologia do silêncio”, como referiu Marco Daniel Duarte. “As casas-museu vivem por si e pelo testemunho que dão enquanto lugar de memória, através das suas paredes e do mobiliário que as constitui”.

Presente na sessão de reabertura esteve também o bispo da Diocese de Leiria-Fátima, D. José Ornelas, que dirigiu uma palavra de agradecimento a quem tornou possível o projeto de requalificação.

Salientou a importância da preservação de espaços como este, retomando as palavras do Papa Francisco sobre a necessidade de os cristãos terem “uma grande capacidade de memória”. “O que nós fazemos? Memória. Memória de um tempo que não começou connosco, mas que continuou a inspirar-nos e a desafiar-nos. E é esse o papel da memória, não é parar, não é deixar-nos voltados para trás, mas é inspirar-nos”, referiu D. José Ornelas.

A Casa da Irmã Lúcia pode ser visitada diariamente entre as 9h00 e as 12h45 e entre as 14h00 e as 17h45. A entrada é gratuita.

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