29 de julho, 2007

O futuro da Igreja também depende das famílias
Terminou esta manhã, 29 de Julho, em Fátima, a 10ª Assembleia Mundial da Confederação Internacional de Movimentos de Famílias Cristãs, confederação fundada na Venezuela em 1966 com a finalidade de ajudar os seus membros a viver a sua vocação humana e cristã e a testemunhar os valores essenciais da família, baseados na fé segundo o Evangelho e propostos pelos ensinamentos da Igreja Católica.
Os 250 participantes deste encontro internacional, reunidos desde o passado dia 25 de Julho, integraram o numeroso grupo de peregrinos que participou na Eucaristia Dominical internacional, celebrada no Recinto de Oração do Santuário e presidida pelo Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).
Durante a homilia, D. Jorge Ortiga sublinhou a actualidade e a importância dos Movimentos de Famílias Cristãs, reconheceu que ser Família hoje não é fácil e defendeu que o futuro da família depende da vida espiritual dos seus membros.
“Ao reconhecer a família cristã como espaço de felicidade humano, não nos iludimos nem ignoramos as dificuldades. As grandes causas exigem companheiros de jornadas que se apoiam e estimulam nas horas das dificuldades e saboreiam o gozo da delícia que é a presença de Cristo no meio de casais cristãos”, disse D. Jorge Ortiga.
No âmbito do tema que uniu os participantes nesta Assembleia internacional – “O Legado de Fátima à Família, Espiritualidade e Sacrifício” – o Presidente da CEP e também Arcebispo de Braga frisou que “Fátima é, antes de mais, um local de oração como encontro com Deus. Muitos cristãos encontram-se aqui precisamente como famílias. Não deveríamos sentir necessidade de rezar como família nas nossas casas e nas nossas comunidades?”
D. Jorge Ortiga apresentou a oração como forma de, na família e pela família, se alcançar um mundo melhor.
“Se o futuro depende da família, o futuro da família depende da vida espiritual e, concretamente, da oração. Nesta consciência do que poderá acontecer amanhã neste presente de agnosticismo e indiferentismo religioso, devemos aceitar que o futuro da igreja também depende das famílias e da qualidade que elas manifestam”, disse o prelado que considera que “sem espiritualidade não é possível concretizar as exigências duma vocação familiar”.
Participaram nesta Missa Dominical muitos outros grupos organizados de peregrinos e muitas famílias. No Serviço de Peregrinos do Santuário, procederam à sua inscrição para participação na celebração cerca de duas centenas de grupos oriundos dos seguintes países: Portugal, Espanha, Malta, Itália, Inglaterra, Irlanda, Jordânia e Vietname.
 
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