21 de abril, 2008

De 11 a 13 de Abril decorreu em Fátima a Peregrinação e Ultreia Europeia do Movimento Cursilhos de Cristandade da Europa.
O Movimento dos Cursilhos de Cristandade na nova evangelização da Europa
 

1. O estado actual da Europa quanto à evangelização
Para tratar o tema que me deram para esta Ultreia Europeia, procurei antes de mais um texto do Magistério que o situasse devidamente. E olhando para as publicações pontifícias destes primeiros anos do século XXI, não encontrei nenhum tão claro e expressivo como o seguinte: “Em várias partes da Europa, há necessidade do primeiro anúncio do Evangelho: aumenta o número das pessoas não baptizadas, seja pela consistente presença de imigrantes que pertencem a outras religiões, seja também porque famílias de tradição cristã não baptizaram os filhos devido ao jugo comunista ou a uma generalizada indiferença religiosa. Com efeito, a Europa faz parte já daqueles espaços tradicionalmente cristãos, onde, para além duma nova evangelização, se requer em determinados casos a primeira evangelização. A Igreja não pode subtrair-se ao dever dum corajoso diagnóstico, que lhe permita predispor as terapias mais oportunas. Mesmo no ‘velho’ continente existem extensas áreas sociais e culturais onde se torna necessária uma verdadeira e própria missio ad gentes” (João Paulo II, Exortação apostólica pós-sinodal Ecclesia in Europa […] sobre Jesus Cristo, vivo na sua Igreja, fonte de esperança para a Europa, 28 de Junho de 2003, nº 46). Basta-nos desfiar uma a uma as sucessivas afirmações deste número da exortação apostólica para termos a percepção viva, quer do estado actual do nosso continente – que não mudou sensivelmente nos últimos cinco anos quanto ao ponto em análise -, quer do que há a fazer com maior aplicação e urgência. Para notar, mais ainda, que esta aplicação e urgência coincidem muito bem com o que é próprio dos Cursilhos de Cristandade e do seu método. Se há parte do mundo em que não deveria urgir um primeiro anúncio do Evangelho, seria precisamente a Europa. Na verdade, embora nascido na Ásia, o cristianismo rapidamente chegou à Europa e aqui encontrou, entre a Grécia e Roma, algumas das suas primeiras e mais definitivas expressões, comunitárias e evangelizadoras. E, se é verdade que a Igreja dos primeiros séculos foi igualmente asiática e norte-africana, também é verdade que, depois da expansão árabe e muçulmana, do século VII e seguintes, foi sobretudo o cristianismo europeu (bizantino, romano, etc) que mais se afirmou. Afirmou-se primeiro nessa longa série de iniciativas missionárias que, até ao século X, iam convertendo os povos “bárbaros” que se tinham sobreposto ao Império Romano, extravasando aliás a sua antiga geografia. E afirmou-se depois, a partir do século XV, com a expansão marítima dos reinos ibéricos e outros. Indubitavelmente, grande parte das Igrejas cristãs e católicas que hoje se espalham pelos cinco continentes são directa ou indirectamente oriundas da antiga Cristandade ibérica e europeia. E, no entanto, a exortação apostólica é peremptória: “Em várias partes da Europa, há necessidade do primeiro anúncio do Evangelho”. Apresenta de seguida duas razões: a presença de imigrantes com outras religiões e a inconsequência de famílias tradicionalmente cristãs que, tocadas pelo ateísmo ou pelo indiferentismo religioso, já não baptizaram os filhos. São duas causas maiores, de facto, e com raízes que vêm de trás. No Leste europeu, especialmente, o ateísmo militante, que aí imperou durante sete longas e duras décadas ou depois da Segunda Guerra Mundial, é herdeiro, por via das filosofias em que assentou, da rejeição positivista e materialista da religião, aliada à inconsequência prática de muitos governantes e agentes económicos, que esqueceram ou rejeitaram os ditames evangélicos que incidem nesses campos. Ao longo do século XIX, desarticulou-se profundamente a antiga sociedade rural e tradicional em que a vida assentara durante séculos e onde a religião cristã – mesmo dividida entre católicos, ortodoxos e protestantes – garantia um fundo de ideias, sentimentos e práticas geralmente aceites e integradoras. Não há dúvida também de que muito do sucesso que o ateísmo encontrou na Europa dos últimos cem anos proveio da demora dos crentes em encontrar respostas teóricas e práticas para esses enormes desafios da sociedade e da cultura. Como igualmente se pode dizer que a Europa cristã resistiu a tal repto onde encontrou crentes que, exactamente nesses campos, nem desistiram de ser socialmente consequentes nem deixaram de procurar as melhores razões para comunicarem a sua esperança. Com eles nasceu, por exemplo, essa enorme contribuição que, desde o papa Leão XIII vem alargando a “Doutrina Social da Igreja”. Mas não foi apenas o ateísmo ideológico e de Estado que quase obnubilou a tradição cristã de grandes zonas do nosso continente. Como a exortação apostólica constata, famílias houve que se deixaram contaminar “por uma generalizada indiferença religiosa”, ao ponto de nem se preocuparem em passar aos descendentes uma herança cristã propriamente dita, em termos de catequese e sacramentos. Pessoalmente desmotivadas, essas pessoas perderam a prática e também não acharam importante integrar os seus filhos na vida da Igreja. O Baptismo passou, quando muito, a ser uma possibilidade, deixada à escolha dos filhos quando crescerem… Indiferença religiosa, agora possível, mesmo se não desejável. Possível, porque a definição social e política deixou de ser feita em termos religiosos, o que em si mesmo é um ganho, como democracia e sã laicidade. Não desejável é que, por não ser politicamente vinculativa, a convicção religiosa passe a ser algo de relativo, subjectivo e irrelevante. Aliás, o sentido da vida, a avaliação e a escolha face às propostas religiosas, a coerência entre fé e vida são valores pessoais e indispensáveis, para quem não desista de si e dos outros. Não se trata de fanatismo ou intolerância, mas sim de levar a vida a sério, também nesta dimensão do sentido transcendente dela. Também não se trata de impor a própria crença, mas de não desistir de a aprofundar e de a partilhar com os outros e as respectivas crenças também, com um critério de avaliação geral e seguro, face aos respectivos resultados mais ou menos humanizantes. No entanto, a realidade está aí, significando demasiadas vezes a secundarização, a indiferença e o esquecimento, em relação às convicções religiosas. Para que a assunção moderna da crença sucedesse à sua vivência tradicional, precisaria de estímulo pessoal e comunitário, gosto de catequese continuada, ocasião de progresso e partilha. Ora, demasiadas vezes, nada disso se verificou: saiu-se da aldeia para a cidade, perdendo-se a ligação paroquial; defrontaram-se novos ambientes e ideias, sem apoio intelectual e moral; encontraram-se contrastes e aparentes desmentidos em relação ao que se fazia e acreditava, e tudo abalou mais e mais… Ficou algum fundo ou apego, sobretudo em ocasiões de luto ou necessidade; mas não é só com isto se mantém uma fé viva e activa, nem pessoal, nem familiarmente. O documento menciona também a “consistente presença de imigrantes que pertencem a outras religiões”. É natural que, no ambiente acima descrito, se sintam pouco atraídos por um “cristianismo” tão diluído, quando não contrariado por alguns que ainda lhe usam o nome. Importaria que, pelos menos, tivessem oportunidade de conhecer a herança cristã europeia, quer no pensamento como na fé, na arte como na caridade: quando tal acontece é um ganho certo do diálogo inter-religioso e da construção da paz. É neste quadro que a exortação apostólica adianta: “a Europa faz parte já daqueles espaços tradicionalmente cristãos, onde, para além duma nova evangelização, se requer em determinados casos a primeira evangelização”. São conceitos distintos e ambos necessários. Recorrentes nos documentos de João Paulo II, importa retomá-los aqui. Na sua encíclica Redemptoris Missio, sobre a permanente validade do mandato missionário, de 7 de Dezembro de 1990, nº 33, encontramos uma referência fundamental: “Olhando o mundo de hoje, do ponto de vista da evangelização, podemos distinguir três situações distintas. Antes de mais, temos aquela a que se dirige a actividade missionária da Igreja: povos, grupos humanos, contextos sócio-culturais onde Cristo e o seu Evangelho não é conhecido, onde faltam comunidades cristãs suficientemente amadurecidas para poderem encarnar a fé no próprio ambiente e anunciá-la a outros grupos. Esta é a missão ad gentes. Aparecem depois as comunidades cristãs que possuem sólidas e adequadas estruturas eclesiais, são fermento de fé e de vida, irradiando o testemunho do Evangelho no seu ambiente, e sentindo o compromisso da missão universal. Nelas se desenvolve a actividade ou cuidado pastoral da Igreja. Finalmente, existe a situação intermédia, especialmente nos países de antiga tradição cristã, mas, por vezes, também nas Igrejas mais jovens, onde grupos inteiros de baptizados perderam o sentido vivo da fé, não se reconhecendo já como membros da Igreja e conduzindo uma vida distante de Cristo e do seu Evangelho. Neste caso, torna-se necessária uma ‘nova evangelização’, ou re-evangelização’”. O texto é de 1990, 13 anos anterior ao primeiro que analisámos. Interessante é notar que na exortação apostólica pós-sinodal sobre a Europa, esta já é considerada, ao menos em parte, como objecto da missão ad gentes! É forçoso verificá-lo, bem como ao facto de, hoje em dia, a vitalidade do cristianismo, quantitativa e qualitativamente falando, ser mais notória na África, na América Latina e na Ásia (da Indonésia à China, da Coreia ao Vietnam, etc) do que na nossa Europa. E isto quanto a indicadores básicos, como os baptismos, os seminaristas, as ordenações ou as consagrações religiosas. 2. Nova evangelização: atenção ao residual, ultrapassagem de mal-entendidos e revitalização de tudo Seja como for, para a generalidade do continente europeu, tratar-se-á de “nova evangelização” propriamente dita, com as suas características e exigências específicas, tratando-se de “recomeçar”, com o que isso implica de atenção ao residual, ultrapassagem de mal-entendidos e revitalização de tudo. Atenção ao residual, porque não se apaga numa ou duas gerações o que durante tantos séculos esteve presente na sociedade e na cultura europeias: monumentos religiosos, certamente; mas também e sobretudo inúmeras referências simbólicas, morais e espirituais aos principais tópicos do cristianismo. Há uma base que suporta muitas aspirações, condutas e projectos comuns, por toda a Europa, e se define facilmente em termos de herança cristã, mesmo heterodoxamente. Podemos até dizer que nada se propõe ou contradiz na Europa, em termos de ideário, que não tenha a ver, directa ou indirectamente com a tradição evangélica. Aí temos o brasido em que é preciso soprar… É necessário igualmente ultrapassar muitos mal-entendidos. Tantos séculos de presença cristã na Europa significam grandes rasgos e excelentes empreendimentos, especialmente na espiritualidade e na caridade; mas suportaram também muitas contrafacções e infidelidades ao Evangelho. Quando no Jubileu de 2000 o papa João Paulo II nos exortou a “purificar a memória”, era a isso que se referia. E todos os que se dedicam mais intensamente à evangelização sabem muito bem como é frequente “tropeçaram” com objecções, mais ou menos justas, referentes ao passado eclesial: Cruzadas, Inquisição, conflitos “Igreja – Ciência”, querelas entre cristãos, etc, vêm sempre ao de cima, pedindo elucidação séria e abertura paciente. O certo é que, para progredirmos um pouco em termos de evangelização de pessoas e ambientes, temos frequentemente de recuar muito para desfazer mal-entendidos e corrigir histórias mal-contadas. Digamos então que o que se pretende é a revitalização de tudo o que seja cristianismo autêntico, para o presente e para o futuro da nossa Europa. Mas de que falamos ao certo, quando dizemos nova evangelização? Procuremos um texto que nos ajude a compreendê-la. É bom encontrá-lo no magistério de João Paulo II e num trecho dirigido particularmente aos leigos: foi ele, sobretudo, o autor e propagador da ideia e nós estamos num “rolho” de cursilhistas, predominantemente leigos e apóstolos. Tomemos este, da exortação apostólica pós-sinodal Christifideles Laici, sobre a vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, de 1988, nº 34: “Países inteiros e nações, onde a religião e a vida cristã foram em tempos tão prósperas e capazes de dar origem a comunidade de fé viva e operosa, encontram-se hoje sujeitos a dura prova e, por vezes, até são radicalmente transformados pela contínua difusão do indiferentismo, do secularismo e do ateísmo. É o caso, em especial, dos países e das nações do chamado Primeiro Mundo, onde o bem-estar económico e o consumismo, embora à mistura com tremendas situações de pobreza e de miséria, inspiram e permitem viver ‘ como se Deus não existisse’. […] E também a fé cristã, mesmo sobrevivendo em algumas manifestações tradicionais e ritualistas, tende a desaparecer nos momentos mais significativos da existência, como são os momentos do nascer, do sofrer e do morrer. […] Noutras regiões ou nações, porém, conservam-se bem vivas ainda tradições de piedade e de religiosidade popular cristã; mas esse património moral e espiritual corre hoje o risco de esbater-se sob o impacto de múltiplos processos, entre os quais sobressaem a secularização e a difusão das seitas. Só uma nova evangelização poderá garantir o crescimento de uma fé límpida e profunda, capaz de converter tais tradições numa força de liberdade autêntica”. O texto é de 1988 e, por isso, ainda fala do Primeiro Mundo, para designar especialmente os países europeus não comunistas; comunistas seriam os do Segundo Mundo, como do Terceiro Mundo os afro-asiáticos e latino-americanos. Nos anos seguintes, o desmoronamento do bloco soviético poria em causa estas designações, mas não tanto o quadro religioso que divisámos. Indiferentismo, secularismo e ateísmo, continuaram bem presentes no nosso continente; o esvaziamento da fé cristã e o seu desaparecimento dos momentos axiais da existência, também; sobrevivência da religiosidade popular, mas com riscos de se alterar e esbater, igualmente. Ou seja, a nova evangelização há-de responder aos reptos da descrença e converter a própria religiosidade costumeira. Mas é logo a seguir, no mesmo número da Christifideles Laici, que João Paulo II nos deixa uma das definições programáticas mais sugestivas do que deve ser a nova evangelização: “É urgente, sem dúvida, refazer em toda a parte o tecido cristão da sociedade humana. Mas, a condição é a de se refazer o tecido cristão das próprias comunidades eclesiais que vivem nesses países e nessas nações”. É muito importante reter o carácter social e comunitário da (nova) evangelização. Porque o cristianismo não se vive individualmente; bem pelo contrário, reforça a sociabilidade humana e inspira-lhe uma alma nova, na caridade de Cristo. E é exactamente assim que as comunidades cristãs se revelam como fermentação dum mundo novo. Vida comunitária que, aliás, não esbate, antes potencia o testemunho pessoal dos leigos, que são chamados a dar novamente o seu contributo específico e situado, nos diversos meios e ambientes: “Ora, os fiéis leigos, por força da sua participação no múnus profético de Cristo, estão plenamente envolvidos nessa tarefa da Igreja. Pertence-lhes, em particular, dar testemunho de como a fé cristã, mais ou menos conscientemente ouvida e invocada por todos, seja a única resposta plenamente válida para os problemas e as esperanças que a vida põe a cada homem e a cada sociedade. Será isso possível, se os fiéis leigos souberem ultrapassar em si mesmos a ruptura entre o Evangelho e a vida, refazendo na sua quotidiana actividade em família, no trabalho e na sociedade, a unidade de uma vida que no Evangelho encontra inspiração e força para se realizar em plenitude”. E ainda, mais à frente, no mesmo número, reforçando a nota vital e apostólica do cristianismo laical: “A síntese vital que os fiéis leigos souberem fazer entre o Evangelho e os deveres quotidianos da vida será o testemunho mais maravilhoso e convincente de que não é o medo, mas a procura e a adesão a Cristo, que são o factor determinante para que o homem viva e cresça, e para que se alcancem novas formas de viver mais conformes com a dignidade humana” Ou este trecho sintético e esclarecedor: “Esta nova evangelização, dirigida não apenas aos indivíduos mas a inteiras faixas de população, nas suas diversas situações, ambientes e culturas, tem por fim formar comunidades eclesiais maduras, onde a fé desabroche e realize todo o seu significado originário de adesão à pessoa de Cristo e ao seu Evangelho, de encontro e de comunhão sacramental com Ele, de existência vivida na caridade e no serviço. Os fiéis leigos têm a sua parte a desempenhar na formação de tais comunidades eclesiais, não só com uma participação activa e responsável na vida comunitária e, portanto, com o seu insubstituível testemunho, mas também com o entusiasmo e com a acção missionária dirigida a quantos não crêem ainda ou já não vivem a fé recebida no Baptismo”. 3. Cursilhos para a nova evangelização Tudo o que acabamos de ouvir, definindo, já há vinte anos, o que seja nova evangelização, como objectivo e como metodologia, define de algum modo os Cursilhos de Cristandade desde os seus começos. Já então, em Espanha ou em tantas outras partes da Europa, a sair da Segunda Guerra Mundial, não apenas os indivíduos mas inteiras faixas de população, requeriam uma quase refundação cristã. Já então urgiam comunidades eclesiais maduras, não apenas remanescentes ou residuais, onde a fé significasse realmente e para cada um a adesão a Cristo, na comunhão sacramental e na caridade. E já então se contava com a participação indispensável dos leigos, quer para a revitalização das comunidades quer para a irradiação apostólica e missionária. Podemos hoje constatar que os Cursilhos de Cristandade responderam generosamente a esta autêntica vocação eclesial e apostólica. Assim o farão agora, num contexto porventura mais complexo e urgente, em termos de nova evangelização, propriamente dita. Hoje estará mais diluída ainda a tradição cristã europeia, pelos diversos factores sócio-culturais acima apontados. Hoje serão ainda mais indefinidos os contornos comunitários, especialmente das paróquias, atingidas que são pela mobilidade demográfica e a individualização dos percursos existenciais. Hoje acumulam-se perplexidades e interrogações em relação a um futuro porventura mais imprevisível... Com tudo isto permanece absolutamente na “ordem do dia” o apelo à nova evangelização, lançado por João Paulo II no Haiti em 1983. A uma evangelização que seja “nova no ardor, nos métodos e nas expressões”. Significativamente, foi a bispos daquelas paragens que o papa Bento XVI lançou muito recentemente um idêntico apelo. Disse assim o pontífice, aos bispos da Costa Rica, no passado dia 8 de Fevereiro último: “Tendes diante de vós a tarefa de procurar novas formas de anunciar Cristo numa situação de rápidas e muitas vezes profundas transformações, acentuando o carácter missionário de toda a actividade pastoral. […] Compete também aos fiéis leigos participar nessa missão segundo a sua vocação específica”. Outrora, foi da Europa que partiram iniciativas e indicações apostólicas. Ultimamente são lançadas também desses espaços ultramarinos, onde a vitalidade cristã se manifesta porventura mais. Mas, no que ao nosso continente respeita, há ouvidos e corações prontos e disponíveis para as acolher e levar por diante, com criatividade e entusiasmo. E os Cursilhos estão aí, felizmente, espalhados pelo continente europeu, como ocasião de anúncio e testemunho de Cristo vivo, como princípio ou recomeço de vida comunitária, como escola e partilha de ardor missionário para o espaço envolvente. - E é por tudo isto que o Movimentos dos Cursilhos de Cristandade está e continuará a estar, com determinação e criatividade, na primeira linha da nova evangelização! Ultreia Europeia, Fátima, 12 de Abril de 2008 Manuel Clemente

 
ARQUIVO:
 
O programa, elaborado pelo Grupo Europeu de Trabalho em colaboração com o Secretariado Nacional do Movimento dos Cursilhos de Portugal, é o seguinte:  
 
11 de Abril (Sexta-feira)
21h00 – Integração e participação nas Celebrações Oficiais do Santuário de Fátima.
21h30 - Recitação do Rosário na “Capelinha das Aparições”. Preside D. António Vitalino, Bispo da Diocese de Beja.
NA IGREJA DA SANTÍSSIMA TRINDADE:
23h00 – Vigília de Oração: Eucaristia e Exposição do Santíssimo. Preside D. António Vitalino, Bispo da Diocese de Beja.  
12 de Abril (Sábado)
09h00 - Oração da manhã “Laudes”.
           - Espaço de animação dos Países da Europa.
11h30 - Eucaristia. Preside D. José Policarpo, Cardeal Patriarca da Diocese de Lisboa.
14h30 - Acolhimento para o início da Ultreia.
15h00 - Ultreia. Preside D. Jorge Ortiga, Arcebispo da Arquidiocese de Braga, tema “MCC, na Nova Evangelização da Europa”, Rolhista D. Manuel Clemente, Bispo da Diocese do Porto. 
NA CAPELINHA E NO RECINTO:
21h00 - Integração e participação, nas Celebrações Oficiais.
21h30 - Recitação do Rosário na “Capelinha das Aparições” e Procissão de  velas, (Preside D. Serafim Ferreira e Silva, Bispo Vogal da Comissão Episcopal do Laicado e Família.
13 de Abril (Domingo)
09h30 – Integração e participação, nas Celebrações Oficiais do Santuário.
10h00 – Recitação do Rosário na “Capelinha das Aparições” e Eucaristia,  (Preside D. João Alves, Bispo Vogal da Comissão Episcopal do Laicado e Família).
 
Outras informações MCC Portugal:
Rua Oliveira (ao Carmo), 4 – 2º. Dtº.   1200-309   LISBOA
Telef. 213 420 874 - Fax. 213 461 334 - E-mail [email protected]
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Missa, na Capela da Morte de Jesus

  • 15h00
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Rosário, na Capelinha das Aparições

  • 16h00
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