13 de fevereiro, 2008
Lúcia é memória viva de uma mensagem para a humanidade
Hoje, 13 de Fevereiro, no dia do terceiro aniversário da morte da vidente de Fátima, a Irmã Lúcia foi recordada durante a Eucaristia da Peregrinação Mensal de Fevereiro, presidida pelo Bispo de Leiria-Fátima.
No início da homilia, durante a Eucaristia internacional celebrada esta manhã na Igreja da Santíssima Trindade, D. António dos Santos Marto evocou a religiosa carmelita, que disse ser “testemunha e memória viva de uma mensagem de consolação ao longo de um século”.
“Com íntima alegria presido a esta Peregrinação Mensal de 13 de Fevereiro, para celebrarmos a mensagem que Nossa Senhora trouxe da parte de Deus à humanidade. Acresce que, hoje, neste dia 13, queremos fazer memória grata junto do altar do Senhor pelo dom da Irmã Lúcia”, afirmou.
Recorde-se que esta tarde, no Convento de Santa Teresa, em Coimbra, onde a Irmã Lúcia viveu mais de cinco décadas, será celebrada uma Eucaristia em memória da vidente. Presidirá à celebração o Cardeal português D. José Saraiva Martins, Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos.
Uma oração a Nossa Senhora de Fátima por Timor
Na mesma celebração eucarística da Peregrinação Mensal de Fevereiro no Santuário de Fátima, D. António dos Santos Marto evocou a actual crise em Timor.
Durante a homilia, D. António Marto recordou os “irmãos de Timor” e rogou a Nossa Senhora de Fátima para que “os ilumine e ajude a encontrar a paz entre eles”.
“Que a Mãe de Deus volte os olhos para a humanidade aflita, em especial para o povo de Timor”, acrescentou no momento final da homilia.
Após a Eucaristia, em declarações à comunicação social no Santuário de Fátima, o prelado reafirmou a ligação emocional entre Portugal e Timor, “pela história e pelas relações entre as duas Igrejas”, e fez votos de reconciliação e de diálogo entre as facções, para que possam viver fraternalmente.
Mons. Luciano Guerra cumpre 35 anos como Reitor do Santuário de Fátima
Mons. Luciano Guerra cumpre hoje, 13 de Fevereiro de 2008, trinta e cinco anos como Reitor do Santuário de Fátima, terminando nesta data um novo seu mandato.
O momento foi alvo de felicitações públicas por parte do Bispo de Leiria-Fátima, durante a Eucaristia da Peregrinação Mensal, celebrada esta manhã na Igreja da Santíssima Trindade.
No momento inicial da homilia, o Bispo de Leiria-Fátima recordou que o “querido reitor do Santuário de Fátima”, presente na celebração como concelebrante, cumpria hoje trinta e cinco anos à frente dos destinos da instituição
Em nome dos participantes na Eucaristia, em nome da Diocese e em seu nome pessoal, D. António Marto exprimiu “sentimentos de profunda gratidão e os sinceros e vivos parabéns por toda esta grande obra ao longo destes trinta e cinco anos”, acrescentando que Mons. Luciano Guerra “foi uma bênção de Deus e de Nossa Senhora”.
Antes da bênção final o Bispo de Leiria-Fátima pediu uma salva de palmas para Mons. Luciano Guerra.
Após a Eucaristia, em declarações aos jornalistas, o Bispo frisou o “fecundo” trabalho desenvolvido por Mons. Luciano Guerra no Santuário de Fátima por ter “pegado” no Santuário e lhe ter dado as infraestruturas e as estruturas que levaram este local a desenvolver-se, e por ter conseguido grande projecção da mensagem e do Santuário de Fátima no mundo.
O Bispo acrescentou também que Fátima “fica a dever muito a Mons. Luciano Guerra” pelo trabalhos levados a efeito durante um “longo” reitorado, que “culminou com a Igreja da Santíssima Trindade”.
No mesmo momento, D. António Marto confirmou aos jornalistas ainda não ter iniciado o processo de substituição do Reitor, e que, enquanto não for efectuada a nomeação do novo Reitor do Santuário de Fátima, Mons. Luciano Guerra mantém-se em funções, “em princípio até final do ano pastoral”.
De acordo com os Estatutos do Santuário de Fátima, “o Reitor do Santuário de Fátima é escolhido entre o clero português, dando preferência, sempre que possível, a um membro do presbitério da Diocese de Leiria-Fátima” e “é nomeado pelo Bispo de Leiria-Fátima, com o ‘nada obsta’ da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, por um período de cinco anos, renovável”.
Aos jornalistas, Mons. Luciano Guerra, que recebeu as felicitações dos peregrinos e dos colegas sacerdotes, mostrou-se feliz e confirmou que irá manter-se em funções até à tomada de posse do seu sucessor. |