15 de dezembro, 2011
A 13 de Dezembro, em Fátima, fez-se memória das aparições de Nossa Senhora, ocorridas entre Maio e Outubro de 1917. A eucaristia internacional, celebrada na Igreja da Santíssima Trindade e presidida pelo Reitor do Santuário de Fátima, foi o momento principal da peregrinação. No momento da homilia, o padre Carlos Cabecinhas lembrou o Advento como tempo de alegria pela vinda do salvador, mas também como tempo de conversão, “que nos convida a olhar para a nossa vida para perceber o que é que impede cada um de nós de acolher o Senhor”. Nas suas palavras aos peregrinos o Reitor falou de Maria como o “melhor modelo de vivência deste tempo de Advento”. Isto por ter sido ela “a viver de modo mais intenso o primeiro Advento, ela a Mãe, a viver como ninguém com expectativa o nascimento de Jesus”. Na atitude de Maria “não vemos qualquer sinal de egoísmo ou de comodismo”, mas uma “entrega total nas mãos de Deus e um acolhimento radical dos caminhos de Deus”. A exortação deixada é que “através dos nossos sins de cada instante, da nossa disponibilidade e entrega, Jesus possa vir ao mundo e oferecer aos nossos irmãos a salvação e a vida de Deus”, afirmou. No final da homilia, o Padre Carlos Cabecinhas lembrou os Pastorinhos de Fátima, que aprenderam com Nossa Senhora “a disponibilidade à vontade de Deus”, e lembrou que essa disponibilidade significa, em tempo de Advento, “atenção à Palavra de Deus e disponibilidade para a viver” e “atitude de serviço a Deus e aos irmãos". LeopolDina Simões |