03 de maio, 2020
Pe. Carlos Cabecinhas desafiou peregrinos a fazer de cada dia da vida um “louvor ao Senhor”Reitor do Santuário de Fátima presidiu à missa dominical na Basílica de Nossa Senhora do RosárioO reitor do Santuário de Fátima, o Pe. Carlos Cabecinhas, presidiu esta manhã à missa dominical na Basílica de Nossa Senhora do Rosário. Esta celebração aconteceu sem a presença física de peregrinos, como tem acontecido, por circunstâncias da pandemia por Covid-19. Esta celebração foi acompanhada por milhares de peregrinos na internet. O Pe. Carlos Cabecinhas falou do Bom Pastor, enquanto “aquele que nos conhece, chama pelo nosso nome, cuida de nós, conduz-nos e protege-nos”. “Este é o domingo do Bom Pastor, imagem que aparecia já no Antigo Testamento para falar da atitude de Deus perante o Seu povo”, explicou o sacerdote. “É esta experiência que Jesus Cristo nos exorta a fazer, de quem é chamado pelo nome, onde não somos um no meio da massa anónima, Deus conhece-nos profundamente, conduz-nos pela mão e guia os nossos passos, protege-nos, defende-nos, leva-nos à vida plena”, disse o reitor do Santuário de Fátima. Escutar a “voz do Senhor e segui-la, é isso que nos define”, afirmou o Pe. Carlos, acrescentando que as vocações “são concretizações disto”. Hoje assinala-se o 57º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, e o reitor do Santuário lembrou a mensagem do Papa Francisco para este dia, para relembrar as quatro palavras-chave lá enumeradas: gratidão, coragem, tribulação e louvor. “Estas palavras ajudam-nos a perceber a nossa própria vocação”, considerou, começando por explicar a gratidão que sentimos perante Deus e na qual “Jesus Cristo se faz presente nas nossas vidas e caminha connosco”. “A coragem para seguir Jesus e abraçar a sua vontade, que não é obvia nem é moda, e vai muitas vezes contra corrente”, foi a segunda palavra-chave lembrada. “As tribulações da vida, fazem parte da vocação, não há vocação que não passe por esta experiência, e nesses momentos é fundamental a confiança em Cristo, o Bom Pastor, que não nos abandona, mas é importante abandoarmo-nos nas suas mãos”, explicou. “Louvor a Deus que nos chama a uma vida plena que somos convidados a aprender com Maria”, foi a quarta e última palavra-chave mencionada. O Pe. Carlos Cabecinhas desafiou ainda cada peregrino que seguiu a celebração a aprender “a fazer da nossa vida louvor ao Senhor”. Durante este tempo de pandemia e confinamento, que impossibilita a deslocação dos peregrinos à Cova da Iria o Santuário de Fátima vai continuar a levar até à casa dos peregrinos quatro celebrações diárias com transmissão em www.fatima.pt. |