19 de maio, 2017
Pastorinhos de Fátima eram «enamorados pela beleza de Deus», afirma bispo de Leiria-FátimaD. António Marto presidiu esta tarde a uma celebração na Basílica de São João de Latrão, em RomaD. António Marto, bispo da diocese de Leiria-Fátima, presidiu esta tarde a uma celebração na Basílica de São João de Latrão, em Roma. O prelado, em conjunto com um grupo de 70 portugueses, está em Roma para uma jornada de ação de graças pela canonização dos santos Francisco e Jacinta Marto. «Viemos de longe louvar o Senhor pela Sua santidade que se reflete nos Pastorinhos de Fátima», disse o bispo que em seguida enalteceu a «dimensão mística da fé, na intimidade de Deus». Segundo D. António Marto, «foi nesta intimidade que os pastorinhos foram introduzidos nessa luz, de como Deus ama e quer ser amado». Os santos Francisco e Jacinta Marto estavam «enamorados pela beleza de Deus», na Sua «ternura, amor, e misericórdia». «É nisto que assenta a dimensão mística de Fátima, tão necessária nesta sociedade da indiferença onde os meios cristãos são contagiados. Sem experiencia amorosa de Deus no mundo a fé não é viva», salientou o prelado que alertou ainda para o facto da «experiencia de Deus não nos fechar em nós mesmos. Francisco incluía a todos na sua oração. Jacinta mostrava compaixão pelos que sofriam, virtude essa da compaixão tão necessária, é necessário sofrer pelo outro porque não se ama sem sacrifício». A Basílica de São Pedro, em Roma, acolhe amanhã uma celebração de ação de graças pela canonização dos Pastorinhos presidida pelo Cardeal Ângelo Amato, perfeito da congregação para a Causa dos Santos. A eucaristia será celebrada às 10h00 (9h00 em Portugal) e precede uma conferência sobre a espiritualidade dos Santos Francisco e Jacinta Marto na aula Magna da Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma. A noite inicia com um concerto de Giampaolo di Rosa na Igreja de Santo António dos Portugueses. Eram 10h26, do dia 13 de maio quando Francisco e Jacinta Marto se tornaram nos mais jovens santos não-mártires da Igreja Católica, 65 anos depois do bispo de Leiria, D. José Alves Correia da Silva, ter aberto os dois processos diocesanos sobre a fama de santidade dos dois videntes.
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