16 de abril, 2015

A Cova da Iria continua a ser destino de muitas famílias e grupos em peregrinação durante a Semana Santa. No Domingo de Páscoa, dia em que celebramos a Ressureição do Senhor, desde manhã cedo que as Eucaristias oficiais no Santuário de Fátima foram muito participadas. Já o haviam sido as celebrações da Vigília Pascal, na noite anterior, na Basílica da Santíssima Trindade.
A Eucaristia internacional de Domingo de Páscoa teve lugar no Recinto de Oração e foi presidida pelo reitor do Santuário de Fátima.
“A presença de Cristo Ressuscitado é invisível aos olhos, mas a fé percebe os sinais da sua presença”, afirmou o padre Carlos Cabecinhas que recordou que Cristo se encontra “na Sua Palavra, nas nossas celebrações, de modo especial na celebração Eucarística, mas também naqueles com quem vivemos e naqueles que nos cercam”.
Ainda durante a homilia, o reitor reiterou que é “na Ressurreição de Jesus Cristo que está o fundamento da nossa fé cristã”.
“Acreditar na Ressurreição de Jesus é a marca distintiva cristã, é o que nos distingue como Cristãos, discípulos de Jesus Cristo, discípulos não de alguém que está morto mas de alguém que está vivo e vivo para sempre”, afirmou.
“Se tudo tivesse terminado naquela Cruz, Jesus cairia no mais completo esquecimento. Ninguém voltaria a falar dele, se, ao terceiro dia, após a sua morte alguns dos que o conheceram e acompanharam não tivessem testemunhado convictamente que se erguera diante dos mortos”, acrescentou o reitor, que refletiu que os próprios discípulos “tiveram dificuldades em lidar com a nova situação da ressurreição do Senhor”.
Como o discípulo amado, que acreditou sem ver, é necessário perceber o acontecimento da Ressurreição nos sinais não percetíveis aos olhos, isto porque “é aos olhos da fé que o sepulcro vazio se torna testemunho silencioso do acontecimento da Ressurreição”.
“Ontem como hoje, só a fé pode abrir os nossos olhos para esta realidade nova capaz de transformar as nossas vidas”, afirmou.
Celebrar a Pascoa é, assim, exortou o padre Carlos Cabecinhas, “renovar o nosso olhar animado para fé, para reconhecermos as muitas formas pelas quais Cristo Vivo se faz presente na nossa vida”. Significa também “testemunhar a presença de Cristo nas nossas vidas, tornando-nos seus anunciadores”.
L.S.
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