01 de janeiro, 2019

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“Palavras boas” apresentadas como bênção e caminho para a paz

Na Missa desta tarde, o vice-reitor do Santuário apresentou a oportunidade de alcançar a paz pelo “modo como falamos dos outros”

 

Neste Dia Mundial da Paz, o vice-reitor do Santuário de Fátima, padre Vítor Coutinho, apresentou as boas palavras e o bem dizer como um caminho para a paz, que está ao alcance de todos. Na homilia da Missa das 15h00, a que presidiu, o sacerdote demonstrou que as palavras podem ser geradoras de concórdia e de bênção.

“Precisamos de palavras boas, que nos tornem melhores pessoas, que nos alimentem. É bom ouvir dizer bem, porque, de alguma forma, o que é dito transforma-nos. Dizer o bem provoca o bem, porque as palavras também nos constroem, sustentam-nos, fazem-nos viver e crescer. Dizer bem torna-nos capazes de dar mais espaço ao bem que há em nós”, concretizou, ao sublinhar a importância ainda maior das palavras boas nos momentos de desespero.

“As palavras boas protegem-nos do medo e da solidão; tornam presente um rosto e, por isso, combatem a indiferença e dão força para fazer caminho.”

Em contraponto, referiu-se às “palavras que destroem e que se focam no mal” como capazes de destruir vidas. Neste sentido, alertou para as “palavras agressivas, a exposição violenta da vida pessoal e a difamação” que, nos meios de comunicação social e nas redes sociais provocam vítimas da maldição.

“Com facilidade, também nos nossos hábitos quotidianos, damos lugar à maledicência, com palavras que não dizem bem dos outros, que desencorajam, que fazem perder o ânimo e levam ao desespero e ao conflito, envenenam as relações e afastam as pessoas. São destruidoras, as palavras que desfiguram a imagem do outro.”

Com referência às leituras proclamadas, que mostraram o Deus que se torna presente por meio da bênção feita “palavra boa”, o sacerdote apresentou a palavra como garantia do “amor de Deus e da confiança necessária para enfrentar o desconhecido”.

“A bênção também é saber-se olhado por um rosto que nos aceita e que nos compreende… É ter diante de nós um rosto que nos olha com alegria, por sermos o que somos; que nos faz sentir amados e que nos garante que não estamos sós e pertencemos ao coração de alguém.”

Neste dia em que a Igreja celebra a solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, o vice-reitor do Santuário serviu-se da narração do Evangelho para destacar o exemplo de Maria, “que viveu com intensidade a experiência de se sentir abençoada e completamente tocada pela bondade de Deus”, demonstrando, deste modo, que “cada um de nós pode ser portador de bênção para os outros”, dizendo palavras que façam bem.

Na conclusão, ao desejar um “abençoado ano de 2019”, o presidente da celebração destacou a oportunidade de, através do “modo como falamos dos outros e aos outros”, fazermos nascer a paz no mundo.

“As nossas palavras deviam ser sempre palavras de bênção, que põem a descoberto o bem que há no outro, que dão ânimo e ajudam a caminhar, capazes de sustentar e erguer quem se sente caído. O nosso melhor contributo para a paz no mundo pode ser uma palavra boa.”

 

59.º aniversário da adoração perpétua ao Santíssimo Sacramento

Após a celebração, realizou-se a procissão Eucarística para o altar do Recinto, pela paz no mundo, no 59.º aniversário do Lausperene no Santuário de Fátima.

Na peregrinação de 13 de novembro de 1959, o bispo de Leiria, D. João Pereira Venâncio, comunicou aos peregrinos que, depois do pontifical que iria celebrar, na passagem do ano para 1960, levaria o Santíssimo Sacramento para a Capela de Nossa Senhora do Carmo, do Hospital Novo, dando início ao Sagrado Lausperene, isto é, adoração perpétua, dia e noite, em exposição solene, que tinha sido um desejo do seu antecessor. A adoração foi confiada às Religiosas Reparadoras de Nossa Senhora das Dores da Fátima, residentes na Cova da Iria.

Assim, o Lausperene foi instituído em toda a diocese, solicitando a colaboração de todas as paróquias e comunidades religiosas, para passarem diante do Santíssimo Sacramento. A 1 de janeiro de 1960 iniciava o Lausperene ou adoração perpétua da Eucaristia.

Quando foi concluída a chamada “Capela do Sol”, com o vitral do “milagre do sol” e a pintura do triunfo do Imaculado Coração de Maria, no Hospital Velho (depois Albergue dos Doentes), o Lausperene passou para ali. A instalação de um lugar especial na basílica do Rosário, para a adoração perpétua, foi abandonada, e passou, a 1 de janeiro de 1987, para a Capela, ao fundo da colunata sul (atual Capela do Anjo da Paz), com um ostensório de prata, da autoria do escultor Zulmiro de Carvalho. Ali esteve até à instalação da capela do Santíssimo Sacramento, na galilé de S. Pedro e S. Paulo, no piso inferior da basílica da Santíssima Trindade. Atualmente, a Capela do Santíssimo Sacramento está aberta dia e noite no piso inferior da Basílica da Santíssima Trindade.

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