Os três desafios da “escola de Maria” para 2020

Os três desafios da “escola de Maria” para 2020

Na homilia da Missa deste primeiro dia do ano, em que se celebra a solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, o padre Carlos Cabecinhas deduziu, a partir das atitudes de Nossa Senhora, três desafios para melhor viver o novo ano.

Na Missa deste primeiro dia de 2020, em que se celebra, na liturgia, a solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, o reitor do Santuário, padre Carlos Cabecinhas, deduziu, a partir das atitudes de Nossa Senhora, três desafios para este novo ano: a disponibilidade para acolher Jesus; a alegria e felicidade perante o Deus que se aproxima da humanidade e a disponibilidade para entender os sinais da presença de Deus.

“É o sim de Maria que torna possível o milagre do Natal. É por Ela que nos chega a Salvação. (...) Maria, com a Sua disponibilidade para Deus e para a Sua vontade, mostra-nos como é possível fazer Jesus nascer no nosso mundo e na nossa vida”, começou por explicar o sacerdote, ao exortar a assembleia de fiéis presente na Basílica da Santíssima Trindade para a disponibilidade à vontade de Deus, para o ano que agora inicia.

A partir do Evangelho de Lucas, que testemunha a alegria e a felicidade que envolve o nascimento de Jesus, o sacerdote centrou a reflexão no significado do Verbo encarnado, para dar a entender a alegria da “humilde Serva do Senhor” pelo nascimento do redentor.

“Com Maria, somos convidados a louvar a Deus e a glorificá-Lo pelas maravilhas que Ele realiza em nosso favor", conluiu.

O reitor do Santuário apresentou ainda como desafio deduzido a partir das atirudes de Nossa Senhora o desejo de “aprender a escutar o que Deus nos diz, através dos acontecimentos e das pessoas, e de reconhecer os muitos modos pelos quais Deus continua a fazer-Se presente nas nossa vidas”.

“A atitude de Maria e do Seu Coração Imaculado é a atitude de quem procura perceber os sinais da presença de Deus, de quem procura reconhecer, nos acontecimentos da vida, o amor que Deus quer manifestar-nos. Observar, conservar e meditar as palavras e os acontecimentos, como Maria, significa estarmos atentos aos sinais de Deus e ter a sabedoria da fé para os ler à luz da vontade de Deus”, explicou.

Na conclusão, o padre Carlos Cabecinhas exortou os fiéis a aceitarem entrar nesta “escola de Maria”, deixando-se guiar e aprender através do exemplo de vida de Nossa Senhora.

A celebração foi presidida pelo arcebispo do Luxemburgo, cardeal Jean-Claude Hollerich e co-celebrada pelo bispo emérito de Leiria-Fátima, D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva e pelo reitor do Santuário, padre Carlos Cabecinhas, que assumiu a homilia.