05 de agosto, 2021

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"Os rostos que difundem a Mensagem" foi mote para a quarta visita temática à exposição “Rostos de Fátima: fisionomias de uma paisagem espiritual”

Momento formativo foi orientado por Sónia Vazão, investigadora do departamento de Estudos do Santuário de Fátima

 

Os rostos que difundem a Mensagem foram mote para quarta visita temática à exposição temporária “Rostos de Fátima: fisionomias de uma paisagem espiritual”. Este momento formativo decorreu ontem à noite, no Convivium de Santo Agostinho, piso inferior da Basílica da Santíssima Trindade, e foi por Sónia Vazão, investigadora do departamento de Estudos do Santuário de Fátima.

O encontro, teve como ponto de partida os rostos relevantes da história da Cova da Iria, que impulsionaram o estudo da Mensagem e concretizaram a sua difusão, ao longo do primeiro século de Fátima, depois das aparições.

“Fátima tem uma escala a global, e uma implementação e foco em todos os continentes”, começou por afirmar a investigadora, que falou também da importância do jornal Voz da Fátima, que “desde 1922, de forma mensal permite que aqueles que não se conseguem deslocar à Cova da Iria possam ter acesso à atualidade e ter acesso a artigos com conteúdo relacionado com a Mensagem de Fátima”.

Outro dos aspetos que contribuiu para a globalização do fenómeno Fátima, “foi sem dúvida a especial ligação dos Papas a Fátima, pelo olhar especial que os Papas lhe têm dado ao longo destes 100 anos, tem um impacto que extravasa as fronteiras da Igreja portuguesa”.  

Os bispos da diocese de Leiria “também deram um importante contributo para a globalização deste fenómeno, e a sua ação foi extremamente importante, uns pela correspondência que tiveram com inúmeros devotos, outros pela divulgação do acontecimento”.

As viagens da Imagem de Nossa Senhora que se venera na Capelinha das aparições, apenas por 12 vezes em contextos pastorais, “ajudaram igualmente ao sucesso das viagens da Virgem Peregrina a partir de 1947, uma vez que não era apenas uma deslocação física”.

Sónia Vazão recordou que entre 1947 e 1955 a Imagem Peregrina fez 5 viagens com 5 itinerários e percorreu 5 continentes, “levando uma mensagem de paz, numa altura em que o mundo recuperava das feridas de uma guerra mundial, teve um impacto importante”.

Estão previstas mais duas visitas temáticas a esta exposição: a 1 de setembro, com o tema “Os rostos que se opõem a Fátima”, por André Melícias, arquivista do Departamento de Estudos do Santuário de Fátima; e a 6 de outubro, com o tema “As celebrações de Fátima: rosto visível da comunidade orante”, pelo padre Carlos Cabecinhas, Reitor do Santuário de Fátima.

“Rostos de Fátima: fisionomias de uma paisagem espiritual” já foi visitada por 27087 pessoas.

Esta exposição, que mostra a história de Fátima pelos vários rostos que a fizeram, poderá também ser vista através de uma visita guiada, disponível no canal do youtube do Santuário de Fátima.

Num percurso de cerca de 40 minutos, o comissário da exposição e diretor do Museu do Santuário de Fátima, Marco Daniel Duarte, percorre os diferentes núcleos da mostra, guiando o visitante pela narrativa que a estrutura.

A exposição “Rostos de Fátima: fisionomias de uma paisagem espiritual” pode ser visitada presencialmente até 15 de outubro de 2022.

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