04 de dezembro, 2013
Na manhã de 1 de dezembro, D. Samir Nassar, arcebispo maronita de Damasco, Síria, esteve na Cova da Iria onde consagrou o povo sírio ao Imaculado Coração de Maria. A consagração, de joelhos, diante da imagem de Nossa Senhora de Fátima, foi realizada na Capelinha das Aparições, no final da recitação do rosário, no qual D. Samir Nassar também participou. "Vim consagrar o povo da Síria a Nossa Senhora de Fátima e solicitar as vossas orações pela paz: pela paz na Síria e pela paz no mundo inteiro", anunciou D. Samir Nassar. Durante a oração do rosário – D. Samir Nassar rezou a última dezena – o arcebispo explicou que iria consagrar a Síria a Nossa Senhora de Fátima, "companheira de luta" no caminho que o povo sírio perseguido tem percorrido. "Somos peregrinos nesta terra para o Reino de Deus. Nunca devemos esquecer isso. Peço muito a vossa oração pela paz do povo da Síria", pediu. Após a oração, o arcebispo de Damasco concelebrou na Eucaristia celebrada na Basílica da Santíssima Trindade. No início da celebração, o reitor do Santuário, padre Carlos Cabecinhas, apelou aos presentes para que rezem "pela paz no mundo, especialmente na Síria, pela igreja cristã na Síria, e pelo povo martirizado pela guerra civil que já perdura há tanto tempo". O arcebispo maronita de Damasco esteve em Portugal a convite da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), uma organização pública dependente da Santa Sé, que, na mesma ocasião, também trouxe a Portugal D. Shlemon Warduni, bispo auxiliar do Patriarcado dos Caldeus da Babilónia, Bagdade, Iraque. A passagem destes dois bispos pelo país pretendeu ser um momento de testemunho a viva-voz dos tempos conturbados que vivem alguns dos povos cristãos no Médio Oriente. Foi também um tempo de oração e de esperança, com celebrações e conferências realizadas em Braga, Lisboa e Fátima. A visita dos dois prelados coincidiu com o lançamento da Campanha de Natal da Fundação AIS, que este ano tem como principal objetivo o apoio aos refugiados sírios que se encontram em fuga dentro do seu próprio país ou em diversos campos de acolhimento em países da região, como a Turquia, Líbano e Jordânia. L. S. |