01 de março, 2007

Na manhã de 17 de Fevereiro, no Santuário de Fátima, foi ordenado bispo D. Manuel António Mendes dos Santos, nomeado bispo de São Tomé e Príncipe.
O bispo ordenante principal foi o Cardeal D. José Saraiva Martins.
D. Giovanni Angelo Becciu, núncio apostólico em Luanda, e D. Damião António Franklin, arcebispo de Luanda e presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe, foram os dois outros bispos ordenantes, na presença de quase todo o episcopado português, incluindo o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, e de dezenas de sacerdotes.
Testemunharam a ordenação do novo Bispo de São Tomé, realizada no Centro Pastoral Paulo VI, mais de duas mil pessoas.
No momento da homilia, o Cardeal Saraiva Martins recordou as três funções dos bispos – ensinar, governar e santificar – e pediu a D. Manuel António dos Santos que trabalhe “para o bem da Igreja e de modo especial da Igreja de S. Tomé e Príncipe, onde, desde há oito décadas, os Missionários do Coração de Maria se dedicam à evangelização de um povo”.
“O Homem de hoje acredita pouco nas palavras, só na vida, nos factos, nos testemunhos. (…) Por isso, a santidade pessoal, com a sua dimensão eclesial, é um elemento fundamental, fundamentalíssimo, do ministério episcopal”, afirmou o Prefeito da Congregação da Causa dos Santos, sublinhando de seguida que “o bispo é com efeito, antes de tudo, e sobretudo, um servidor de Cristo e da Igreja”.
Outra característica “extremamente importante no trabalho episcopal”, sublinhada por D. José Saraiva Martins, é a dimensão missionária. “Uma Igreja que não se sentisse missionária, apostólica, evangelizadora, não seria a Igreja de Cristo”, disse.
Ao dirigir-se directamente ao novo bispo de São Tomé e Príncipe, D. José Saraiva Martins afirmou: “Tens um espírito missionário, pertences a uma congregação missionária, (…), e tiveste uma preciosa experiência de missão precisamente em S. Tomé e Príncipe. (…) Nunca desanimes no exercício do teu ministério episcopal, tem sempre confiança, (…), Deus nunca deixa sozinhos aqueles que escolheu para um ministério tão sublime”. Ainda em palavras dirigidas a D. Manuel António, o prelado pediu-lhe: “Anuncia sempre o Evangelho, com coragem, com entusiasmo, com optimismo”, “o medo, o receio, o pessimismo não pertencem à linguagem Cristã, àquele que crê”.
Na mensagem final, o novo bispo de São Tomé e Príncipe pediu ajuda aos fiéis: “Com a vossa oração e estímulo, ajudai-me a ter o sentido do que é mais urgente, oportuno e eficaz”, “o sentido da responsabilidade para me dedicar inteiramente ao anúncio do Evangelho a favor de todas as pessoas”, e “o sentido da catolicidade, para fazer das ilhas verdes de São Tomé e Príncipe um coração a pulsar na comunhão com a Igreja universal”.

 


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