13 de março, 2019

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Oração, penitência e amor ao próximo apresentados como caminhos de conversão para a vivência da Quaresma

Na Missa da Peregrinação mensal de março, o reitor do Santuário exortou os peregrinos a acolher Nossa Senhora nas suas vidas, aceitando o apelo à conversão que Ela deixou em Fátima

 

A recitação do Rosário, na Capelinha das Aparições, logo pela manhã, deu início às celebrações da Peregrinação deste 13 de março, onde participaram peregrinos oriundos de Portugal, Espanha, Itália, França, Polónia, Eslováquia, Brasil e Estados Unidos, que integraram a procissão que antecedeu a Missa votiva de Nossa Senhora de Fátima, celebrada, depois, na Basílica da Santíssima Trindade.

A presidir à celebração esteve reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, que, na homilia, apresentou três caminhos para a conversão neste tempo de Quaresma, fixados pela Tradição da Igreja e apresentados por Nossa Senhora em Fátima.

A partir do Evangelho de João, no qual Jesus, no derradeiro momento da cruz, apresenta Maria como Mãe da Igreja, o reitor do Santuário começou por perspetivar as Aparições de Nossa Senhora em Fátima como manifestação “deste cuidado e conforto materno de Maria por cada um de nós”, exortando os peregrinos a “acolher Maria nas suas vidas”, com vista à conversão, no tempo da Quaresma.

“Sabemos que fomos confiados aos cuidados maternos de Maria, mas, por outro lado, Jesus tem o cuidado de nos dizer que somos convidados a receber Maria em nossa casa, imitando-A nas suas atitudes, acolhendo as Suas palavras. Neste tempo da Quaresma, recebê-La como discípulos significa acolher o veemente apelo à conversão que, aqui em Fátima, Ela nos veio trazer”, disse o sacerdote.

Centrando-se no apelo à conversão presente na Mensagem de Fátima, o presidente da celebração evocou o compromisso que São Francisco Marto assumiu no sentido de “não entristecer a Deus com pecados”, dando-o como exemplo prático de conversão quaresmal.

Por fim, o padre Carlos Cabecinhas enunciou, para este tempo de Quaresma, três caminhos que a Tradição da Igreja fixou como “pedagogia de conversão”: a oração, que é “insistentemente” pedida nas Aparições de Fátima; as práticas de penitência, “tão presentes nas vidas dos Pastorinhos, nos sacrifícios que faziam em reparação a Deus”; e o amor ao próximo, também “testemunhado pelos Videntes, numa atenção especial aos que sofriam”.

“Receber Maria em nossa casa significa aceitar seguir este veemente apelo à conversão que Ela nos indica, na Mensagem de Fátima, percorrendo estes três caminhos que a Igreja nos oferece”, concluiu o sacerdote, exortando os peregrinos a “fazer crescer a confiança em Maria como refúgio” e a assumir o compromisso de A acolher nas suas vidas, para uma melhor vivência da Quaresma.

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