17 de outubro, 2007

Informação do Serviço de Estudos e Difusão (SESDI) do Santuário de Fátima, com data de 13 de Outubro 2007:
Documentação Crítica de Fátima - Vol. IV
Do início do Processo Canónico Diocesano à criação da Capelania, Tomo 3 (13 de Out. 1924 – 31 Dez. 1925).
 
Na continuação da publicação da Documentação Crítica de Fátima (DCF), seriada cronologicamente, edita-se agora o terceiro tomo do quarto volume que abrange o período de 13 de Outubro de 1924 a 31 de Dezembro de 1925.
Editam-se, neste oitavo tomo da DCF 249 documentos (Docs. 469-717), repartidos nos seguintes tipos: 85 cartas, 27 documentos de carácter oficial, três notas ou apontamentos, uma fotografia e 133 artigos ou correspondências em publicações periódicas, alguns dos quais incluem as respectivas gravuras.
Grande percentagem dos documentos continua a pôr-nos perante o “combate travado pelo Estado contra a Igreja, durante a Primeira Republica” que conheceu, em Fátima, o seu maior teatro de guerra”. O Prof. A. Teixeira Fernandes, na conclusão da introdução a este tomo, diz: “O Estado desenvolvia uma política anti-religiosa, permeada de agressividade e de violência. A sua inspiração vinha-lhe das correntes ideológicas então dominantes, nomeadamente nos sectores políticos. Na época em análise, Fátima serve de palco e de detonador do despertar da consciência católica. Talvez entre os bispos e a massa da população, na sua maioria confessadamente cristã, não houvesse uma verdadeira comunicação. A voz e o apelo dos bispos pouca eficácia teria sem a existência de uma verdadeira cultura de Igreja. Parecia todavia aproximar-se o fim da sua grande e longa travessia do deserto, naqueles tempos conturbados, servindo Fátima de factor do despertar da responsabilidade dos cristãos, no entusiasmo e no calor de uma anunciada primavera para a Igreja que se esperava não fosse sufocada ou traída”. Dois diários católicos de Lisboa, “A Época” e “Novidades” dedicam largo espaço a este assunto. Neste contexto, se insere também o Relatório do Delegado do Governo sobre a peregrinação de Fátima e seus antecedentes, assinado por Artur de Oliveira Santos e datado de 31 de Outubro de 1924 (doc. 531), a que se juntam outros documentos relacionados.
Os artigos do jornal “Voz da Fátima”, não são editados nesta obra, tal como já foi referido no tomo anterior, uma vez que está prevista a sua disponibilização em suporte digital. Faz-se apenas uma referência aos títulos dos artigos, acompanhada de um breve sumário.
Documentos de grande importância deste tomo são os que se referem à entrada de Lúcia na Congregação de Santa Doroteia e, sobretudo, uma carta da Madre Maria das Dores Magalhães, datada de 29 de Dezembro de 1925, que julgamos estar ainda inédita, em que, pela primeira vez, se faz alusão à chamada visão dos primeiros sábados, a 10 de Dezembro desse mesmo ano (Doc. 714).

 
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