19 de maio, 2009

D. Joaquim Mendes, Bispo  Auxiliar de Lisboa, presidiu em Fátima, a 17 de Maio, à Eucaristia internacional, celebrada no altar do recinto de oração do Santuário.
No dia em que a Igreja Portuguesa celebrava o importante acontecimento dos cinquenta anos da inauguração do Monumento a Cristo Rei, na Diocese de Setúbal, D. Joaquim Mendes falou aos peregrinos presentes na Cova da Iria sobre o amor de Deus para com toda a humanidade.
"Este amor, não é apenas um sentimento que brota do coração humano, mas é, antes de tudo, um dom divino, que permite amar de modo divino. Por isso, é uma realidade nova, um «mandamento novo», como lhe chama Jesus. É um amor que não conhece fronteiras, que se estende a todos, sem excepção, como vimos na primeira leitura. É um amor que faz com que a primitiva comunidade de Jerusalém se abra ao mundo, supere a estreiteza dos horizontes judaicos, rompa com os guetos. O amor de Deus revelado por Jesus é um amor universal que deve inundar o mundo e alcançar a todos, judeus e pagãos. É um amor que não conhece medida, porque a «medida do amar é amar sem medida». Um amor que não pode confinar-se ao razoável ou às fronteiras do bom senso. É um amor que não conhece obstáculos, que não se detém, nem mesmo diante da miséria, porque não vai para receber, mas para dar. É um amor que de dirige preferencialmente onde há miséria, para a aliviar e criar condições para uma vida com dignidade".
Este amor universal , sublinhou, é um dever de todos os cristãos.
"A caridade dos cristãos e da Igreja têm a sua fonte no amor de Deus, são a sua manifestação."
Ao reiterar as palavras do Papa Bento XVI, na Encíclica “Deus Caritas Est – sobre o amor cristão” (DCE), D. Joaquim Mendes reclamou do Estado o apoio "às iniciativas que nascem das diversas forças sociais e conjugam espontaneidade e proximidade às pessoas carecidas de ajuda".
Refere a Encíclica «Não precisamos de um Estado que regule e domine tudo, mas de um Estado que generosamente reconheça e apoie, segundo o princípio da subsidiariedade, as iniciativas que nascem das diversas forças sociais e conjugam espontaneidade e proximidade às pessoas carecidas de ajuda. A Igreja é uma destas forças vivas: nela pulsa a dinâmica do amor suscitado pelo Espírito de Cristo. Este amor não oferece aos seres humanos apenas uma ajuda material, mas também refrigério e cuidado para a alma – ajuda esta, muitas vezes mais necessária que o apoio material» (DCE, 28).
Participaram na celebração vários milhares de fiéis, tendo-se registado no Serviço de Peregrinos do Santuário oito grupos portugueses e onze grupos oriundos dos seguintes países: Eslováquia, Espanha, França, Irlanda e Polónia.
Dois grupos em peregrinação tiveram âmbito nacional: a Peregrinação das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora das Dores, com 400 peregrinos, e a da Família Salesiana, que trouxe a Fátima quatro mil pessoas.
Dirigindo-se directamente à Família Salesiana, que celebra os 150 anos da fundação da Congregação Salesiana e os 75 anos da canonização de S. João Bosco, D. Joaquim Mendes referiu o importante papel dos salesianos no mundo e evidenciou o testemunho de vida de S. João Bosco.
"A multiplicidade e variedade de formas de santidade floridas em 150 de vida da Congregação, entre os jovens alunos e na Família Salesiana são um sinal da santidade do seu Fundador, uma herança e um desafio. A santidade de S. João Bosco é uma via acessível a todos, é participação gratuita na santidade de Deus, é dom, é graça que brota do amor de Deus e se traduz num amor concreto ao próximo."
 
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