27 de julho, 2019
No V Recital de Órgão do Santuário, Liliana Duarte vai interpretar obras do pós-romantismo e da época contemporâneaConcerto tem entrada livre e está agendado para o último domingo de julho, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
O quinto Recital de Órgão deste ano pastoral no Santuário de Fátima acontece no próximo dia 28 de julho, às 15h30, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima e vai ter como protagonista a organista Liliana Duarte, que irá demonstrar as diferentes sonoridades que caracterizam as obras de compositores que viveram entre o pós-romantismo e a época contemporânea. Estes recitais, de carácter informal, são de entrada livre e têm a duração aproximada de 25 minutos, numa iniciativa pensada para surpreender o peregrino com a música interpretada no grande órgão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, dando a conhecer as sonoridades deste instrumento. Este domingo, o recital estará a cargo da organista Liliana Duarte, licenciada em Música, performance em órgão, pela Universidade de Aveiro, sob a orientação do professor António Mota. No presente ano letivo, encontra-se a concluir o mestrado em Ensino de Música, vertente órgão, no Departamento de Comunicação e Arte daquela instituição, sob a orientação da professora Shao Xiau Ling. Liliana Duarte é docente da disciplina de órgão no Conservatório de Música de Viseu Dr. José de Azeredo Perdigão, instituição de ensino onde iniciou os estudos aos 10 anos de idade. A organista convidada para o V Recital de Órgão frequentou e continua a participar em cursos de aperfeiçoamento no âmbito da música antiga, em órgão, direção coral e canto gregoriano, e participou ativamente em algumas master-classes orientadas por organistas internacionais e nacionais. Exerce, regularmente, as funções de organista, no âmbito da liturgia, na Sé de Aveiro e em algumas igrejas do Porto. Em Viseu, de onde é natural, é organista residente na paróquia de São Pedro de France. O programa do concerto inicia com “Introdução e Passacaglia”, em Ré menor, de Max Reger (1873-1916), que enfatiza as progressivas harmonias muito próprias da escrita e do estilo deste compositor alemão. Segue-se “Priére et Berceuse”, de Alexandre Guilmant (1837-1911), uma obra de reflexão e de oração, caracterizada por um ambiente natalício. “Dieu Parmi Nous”, de Olivier Messiaen (1908-1992), é a peça seguinte, que enaltece a figura de Deus como “Deus, que vive entre Nós” e que reflete a profunda religiosidade deste organista. Por fim, será interpretada “Bagatelle”, de Naji Hakin (1955), uma obra de um caráter alegre e animado, que combina características de variação e forma de Sonata baseada num Folk Tune da Letónia. Para o presente ano pastoral estão já agendados outros dois recitais de órgão, também de entrada gratuita: a 25 de agosto, com Bruno Teixeira, e a 24 de novembro, com Ricardo Toste. |