25 de março, 2018

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“No coração da nossa fé está um acontecimento que é uma loucura e um escândalo aos olhos do mundo”

D. António Marto presidiu às celebrações do Domingo de Ramos no Recinto de Oração do Santuário de Fátima

 

 

D. António Marto, bispo da diocese de Leiria-Fátima, presidiu às celebrações do Domingo de Ramos no Recinto de Oração do Santuário de Fátima.

Perante a assembleia de peregrinos o prelado falou deste “acontecimento” que introduz a Semana Santa, “Semana maior dos Cristãos”.

“Professamos que no coração da nossa fé está um acontecimento que é uma loucura e um escândalo aos olhos do mundo: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus!”, disse D. António Marto. Esta procissão dos Ramos faz com que cada um se associe à Paixão dos discípulos, “que em alegria festiva acolhem Jesus em Jerusalém como Rei da Paz e da Justiça, Rei da Mansidão e do Amor”.

O prelado diocesano alertou que esta celebração “não se trata de uma reconstituição etnográfica, folclórica, revivalista do passado ou teatral, mas sim de uma procissão na qual celebramos Jesus Ressuscitado que está vivo no meio de nós”.

“Jesus quer entrar no nosso coração, nas nossas casas, na nossa vida, no nosso mundo, e traz a presença de Deus ao meio de nós, o Seu amor, a Sua paz”.

O bispo da diocese de Leiria-Fátima explicou que “na paixão é o próprio Jesus que nos abre o seu coração, antes de nós lhe abrirmos o nosso”, uma vez que “a paixão de Cristo é a história mais espantosa que alguém viveu, história feita de suor, sangue e lagrimas, de sofrimento e de dor, que concentra toda a crueldade de contradições, traições, mentiras, cobardias, violências, jogos de poder e os horrores que o mundo dos homens é capaz”

“Neste sentido Cristo continua em agonia, a Paixão de Cristo continua hoje em todos os desprezados, humilhados, descartados, torturados, crucificados na sua dignidade, por tanto desprezo e indiferença”, reiterou o prelado.

No entanto, “a Paixão de cristo é o coroamento de toda uma existência vivida em amor até ao fim, até ao extremo, de quem deu tudo e de quem dá tudo pelos outros”.

“Não podemos adorar a Jesus na Cruz e estar de costas voltadas para o sofrimento de tantos seres humanos destruídos, pela fome, pela miséria”, declarou, explicando ainda que “só este amor divino é capaz de resgatar o mundo”.

As celebrações do Domingo de Ramos começaram com o Rosário na Capelinha das Aparições, onde se rezou pela paz no mundo, pelas vitimas da guerra e pelo Santo Padre, o Papa Francisco. 

Fizeram-se anunciar nos serviços do Santuário três grupos de peregrinos.

Esta tarde o Recinto de Oração acolhe a Via Sacra pelas 14h00, e pelas 17h30 na Basílica de Nossa Senhora do Rosário far-se-á a oração de Vésperas.

 

 

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